Professor é suspeito de estuprar alunas dentro de escola em SP

Pelo menos três meninas com idades entre nove e dez anos disseram ter sido abusadas; segundo relatos, professor levava vítimas a uma sala vazia durante o intervalo

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Pelo menos três meninas com idades entre nove e dez anos disseram ter sido abusadas; segundo relatos, professor agia durante o intervalo, levando as vítimas a uma sala vazia Por Redação Um professor de uma escola municipal de Cajati, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, é suspeito de estuprar pelo menos três alunas do 5º ano do Ensino Fundamental. Segundo o portal G1, ele levava as meninas, com idades entre nove e dez anos, para uma sala vazia, durante o intervalo entre as aulas, exigia beijos na boca e colocava a mão em seus órgãos genitais.

Débora Cristiane da Silva, mãe de uma das supostas vítimas, soube do ocorrido por meio da diretora da escola, após o retorno das férias escolares, em julho deste ano. "Ela me explicou que a minha filha havia contado a uma amiga sobre o abuso do professor e, por isso, resolveu investigar a história e saber o que, de fato, aconteceu”, declarou ao G1.

Antes do relato da filha à amiga, Débora já havia percebido alguns comportamentos estranhos. Antes das férias, a criança disse à avó que estava grávida e questionou à mãe sobre uma possível gestação. Como não imaginava a gravidade da situação, a família desconsiderou as perguntas da garota.

Ao tomar conhecimento dos fatos, Débora alertou outras mães. Após reunião entre elas, outros casos vieram à tona. A dona de casa Cleia Patrícia Pontes, mãe de uma ex-aluna do suposto agressor, questionou a própria filha depois de saber das atitudes do professor. “Do ano passado para cá passei a ficar desconfiada. Ela estava vindo da escola com atitudes estranhas. Ela me pedia para tomar banho toda hora, chorava, tinha dia que pedia para faltar, não queria conversar. Nunca ia imaginar que estava acontecendo algo disso dentro da escola”, afirmou.

Cristiane Izabel da Silva Pontes também acusa o docente de estupro. De acordo com ela, sua filha passou a usar um short por baixo do uniforme para impedir os abusos. “Minha filha pediu para que mudasse de sala. A diretora não mudou, então ela começou a usar um short por baixo do uniforme e apertar o cinto. Só depois disso tudo que ela me contou a verdade sobre o professor”, explica.

A filha de Débora já foi submetida a exame de corpo de delito, cujo resultado deve ser entregue às autoridades que investigam o caso. Um boletim de ocorrência e uma denúncia no Conselho Tutelar da cidade foram registrados. 

(Foto: Pixabay)