A executiva nacional do PT deve formalizar nesta sexta-feira (15) a adesão do partido ao pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. O pedido pelo afastamento será feito de maneira coordenada com o PSOL e cerca de 300 entidades da sociedade civil. A data para o lançamento do texto está em discussão.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirma que está se formando um consenso dentro da legenda de que chegou a hora de o PT colocar na rua um bloco amplo de forças a favor do impeachment.
Desde a adesão de outros partidos de esquerda, como Rede, PDT e PSB formalizaram pedidos de abertura de um político de afastamento na Câmara, o PT passou a ser cobrado pela militância por definir uma posição mais assertiva sobre o impeachment.
O ex-presidente Lula já vem subindo o tom. "Acho que o Bolsonaro trabalha com a ideia de endurecer cada vez mais, de um governo autoritário. Espero que o presidente da Câmara coloque o impeachment em votação. Porque o Brasil não aguenta três meses do jeito que está sendo governado", escreveu no Twitter, nesta quarta-feira (13).
Os partidos tentam ainda o apoio do PCdoB na empreitada, mas há resistência na sigla. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que a "indignação é geral", mas que ressalta que a medida não deve passar na Câmara. "inteligência política". "Bolsonaro vai usar o coitadismo para tentar esconder a sua incompetência", afirmou, ao jornal Folha de S.Paulo.