Quatro homens são denunciados por injúria e racismo contra apresentadora Maju

Eles foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por promoverem ataques virtuais contra a jornalista em julho do ano passado; se condenados, os envolvidos podem ser penalizados com 7 até 20 anos de prisão por falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e associação criminosa na internet.

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Eles foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por promoverem ataques virtuais contra a jornalista em julho do ano passado; se condenados, os envolvidos podem ser penalizados com 7 até 20 anos de prisão por falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e associação criminosa na internet Por Redação O Ministério Público de São Paulo denunciou quatro homens por injúria e racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, conhecida como Maju. As informações que levaram à identificação dos envolvidos vieram de adolescentes que admitiram participação nos ataques virtuais, que aconteceram no dia 3 de julho de 2015. Desde essa data a polícia têm apurado o caso e concluiu que Érico Monteiro dos Santos, Kaique Batista, Rogério Wagner Sales e Luís Carlos Araújo foram responsáveis pelas ofensas. De acordo com a investigação, o líder do grupo era Érico, mas os quatro induziam pessoas na internet, com perfis falsos, a participarem da onda de xingamentos racistas contra Maju. Ele nega a acusação, porém confessou participar de outros ataques em redes sociais. O computador de um dos denunciados, Kaique Batista, foi apreendido em dezembro de 2015, e ele negou ser autor das agressões na internet. De acordo com o promotor de Justiça responsável pelo caso, Christiano Jorge Santos, os dados do computador e dos celulares apreendidos, bem como as informações dos adolescentes, foram decisivos para a oficialização da denúncia. Se condenados, os envolvidos podem ser penalizados com reclusão de 7 até 20 anos. Os quatro foram indiciados por falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e associação criminosa na internet. Os adolescentes terão sua participação apurada pela Promotoria da Infância e da Juventude. Foto de capa: Divulgação