‘Quero que ele passe por tratamento’, diz mãe do homem que ejaculou em mulher no ônibus

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Segundo Iracema de Moraes, seu filho se tornou ‘outra pessoa’ após o acidente que sofreu em 2006. Da Redação Nesta semana, Diego Novais tomou conta do noticiário ao ser detido na terça (29) após ejacular no pescoço de uma mulher dentro de um ônibus, em São Paulo. Um dia depois foi solto e neste sábado (2) voltou a atacar uma outra passageira do transporte coletivo da capital paulista, e acabou preso novamente. Sua família se pronunciou sobre o caso e quer que ele seja internado. "Meu filho não é ruim. Quero que ele passe por tratamento", afirma a dona de casa Iracema de Moraes, mãe do abusador. Iracema conta que Diego Novais não agia desta forma, até que sofreu um acidente de automóvel e teve ferimentos graves na cabeça, em 2006. "Ele ficou 15 dias em coma no Hospital das Clínicas, passou por duas cirurgias no cérebro e ficou internado por dois meses", contou. Leia mais: Homem detido por ejacular em passageira de ônibus diz que escolhe a mulher “que estiver mais perto” "Quando ele voltou para casa, era outra pessoa. Era um menino alegre e estudioso, ajudava o pai no trabalho de raspar tacos. Virou um garoto silencioso e agressivo", relatou a dona de casa, em entrevista a Fabio Pagotto do Agora. Segundo Iracema, Novais ficou com sequelas, perdendo o paladar e o olfato, tem sangramentos nasais e manca da perna direita. Caso seja realmente internado, não será a primeira vez. "Ele passou por tratamento psiquiátrico e neurológico e fez fisioterapia até 2010", disse. Já são 18 casos que envolvem Diego Novais com crimes sexuais, o primeiro registro oficial da polícia é de dezembro de 2009, quando baixou as calças e exibiu o pênis a uma mulher, também dentro de um ônibus. Por outro lado, a família do abusador foi saber apenas anos depois. "A primeira vez que ouvimos falar que ele teve problemas com comportamento sexual estranho foi em 2014. Só soubemos porque a polícia veio dizer que ele tinha sido preso", relembrou Lucas Ferreira de Novais, irmão do acusado. "No ano passado moradores da comunidade aqui perto vieram avisar que deveríamos tomar uma providência, porque ele estava molestando mulheres nas lotações. Tentamos manter ele em casa, mas é difícil", relatou. Iracema de Moraes disse que só soube do último ataque porque ele saiu de casa e não voltou. "Uma vizinha disse que ouviu o nome dele na televisão. Vimos na internet e ligamos na delegacia. Ele foi solto antes que pudéssemos ir lá buscá-lo. Estamos com muito medo que aconteça algo com ele, porque a imagem dele está em todo lugar. O pai está atrás dele", desabafou. *com informações do Agora Fotos: Reprodução/Facebook e Divulgação/Polícia Civil