Rafinha Bastos se compara aos cartunistas do Charlie Hebdo

Comediante se disse injustiçado diante da comoção em torno das vítimas do jornal francês e reclamou que não teve o mesmo tratamento quando lutou pela “liberdade de expressão” no Brasil.

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Comediante se disse injustiçado diante da comoção em torno das vítimas do jornal francês e reclamou que não teve o mesmo tratamento quando lutou pela “liberdade de expressão” no Brasil Por Redação Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, o comediante Rafinha Bastos se diz injustiçado diante da comoção popular que se formou em torno dos atentados ao semanário francês Charlie Hebdo. Na opinião do humorista, as pessoas que prestam solidariedade aos cartunistas mortos e usam camisetas com os dizeres "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie) não tiveram a mesma postura para defendê-lo quando foi criticado por conta de algumas piadas mostradas, segundo ele, “fora de contexto”. “Onde estava você quando eu tive meu DVD ‘A Arte do Insulto’ censurado, em 2012? E quando perdi processos judiciais? Quando 300 pessoas picharam frases de ódio e destruíram a porta do meu bar, onde você estava?", perguntou. Rafinha afirmou que, assim como os integrantes do jornal francês, ele agiu pela “liberdade de expressão”. “Foram loucos que lutaram pela liberdade de expressão até as últimas consequências. Suas mortes provocaram uma discussão mundial e permitiram que algumas pessoas entendessem melhor o que eu venho tentando dizer há, pelo menos, quatro anos". Foto de capa: Divulgação