Rússia: acusação de pirataria a ativistas do Greenpeace muda para "vandalismo"

A Justiça russa amenizou as acusações aos militantes detidos no Ártico, que protestavam em águas internacionais. Entre eles está a brasileira Ana Paula Maciel

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A Justiça russa amenizou as acusações aos militantes detidos no Ártico, que protestavam em águas internacionais. Entre eles está a brasileira Ana Paula Maciel Por Agência Brasil, com informações da Télam, da Itar-tass e da Lusa A Justiça russa amenizou as acusações aos ativistas do Greenpeace detidos no Ártico, quando faziam um protesto em barco de bandeira holandesa, em águas internacionais. Entre os 30 ativistas detidos na Rússia está a brasileira Ana Paula Maciel, 31 anos. As acusações de pirataria foram substituídas pelas de vandalismo. [caption id="attachment_34338" align="alignleft" width="384"] Membros do Greenpeace em ato de solidariedade, em frente à Embaixada da Rússia, pelos 30 ativistas que estão sob custódia das autoridades do país (Antonio Cruz/ABr)[/caption] A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal russa Itar-Tass. Segundo a agência, as perspectivas não são favoráveis à libertação dos ativistas. Pouco antes, a Rússia rejeitou o recurso de arbitragem apresentado pela Holanda ao Tribunal Internacional dos Direitos do Mar para libertar os ativistas. “A Rússia comunicou à Holanda e ao Tribunal Internacional do Direito do Mar que não aceita a arbitragem no caso do barco Artic Sunrise”, informou o Ministério dos Assuntos Exteriores russo, em comunicado. No dia 18 de setembro, 28 ativistas da Greenpeace, um operador de câmera e um fotógrafo foram detidos pela guarda costeira russa, que abordou o barco da organização. Pouco antes, dois ativistas subiram em uma plataforma petrolífera do consórcio russo Gazprom, com o objetivo de denunciar os danos ao Ártico, resultantes da extração de petróleo. Os detidos estão em prisão preventiva até, pelo menos, 24 de novembro. A pena para a nova acusação é de até sete anos de reclusão. Com a acusação anterior, eles podiam ficar presos por até 15 anos. Até agora, todos os recursos para aguardar o julgamento em liberdade impetrados pelos ativistas foram recusados.