O secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua, coloco o seu cargo à disposição do governador Paulo Câmara (PSB). A secretaria é responsável pelo comando da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Ele foi substituído interinamente por Humberto Freire, que é delegado da Polícia Federal (PF).
"Os fatos ocorridos no último sábado foram graves, e precisam ser investigados de forma ampla e irrestrita. Minha formação profissional e humanística repudia, de forma veemente, a maneira como aquela ação foi executada. Seis dias depois do episódio, com um novo comandante à frente da PM, com todos os procedimentos investigatórios instaurados e após prestar contas à Assembleia Legislativa, à OAB e ao Ministério Púbico, entreguei meu cargo ao governador Paulo Câmara, com a certeza do dever cumprido e mantendo nosso compromisso com a transparência e o devido processo legal", declarou Antonio de Pádua em nota.
O agora ex-secretário, Pádua declarou ter "a plena consciência de que as instituições são mais importantes que as pessoas. E devem seguir, cada vez mais fortes e sintonizadas com os anseios de todos. Finalizo meus trabalhos neste cargo com a tranquilidade do dever cumprido e com a certeza de que a política pública de segurança do estado seguirá vitoriosa", disse.
“Policiais atiraram para ferir os manifestantes”, diz Liana Cirne Lins, vereadora agredida em Recife
Vítima da violência policial durante manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro, neste sábado (29), em Recife (PE), a vereadora Liana Cirne Lins (PT) criticou o despreparo dos agentes e disse que espera providências.
“Os policiais atiraram com o intuito de ferir os manifestantes. Eu lamento profundamente e espero que não apenas os responsáveis e o comandante da operação sejam responsabilizados, mas espero, também, que o governo do estado de Pernambuco compreenda a urgência para estabelecermos um novo protocolo de ação policial em casos como esse”, afirma Liana.
Com gás e bala de borracha, PM reprime protesto contra Bolsonaro em Recife
A Polícia Militar de Recife, sob chefia de Paulo Câmara (PSB), reprimiu de forma violenta o ato deste sábado (29) contra o presidente Jair Bolsonaro. Os policiais jogaram bombas de gás lacrimogênio e atiraram com balas de borracha contra os manifestantes.
Em vídeo que circula nas redes sociais, um militante é arrastado por dois policiais. Em outro, manifestantes correm para se proteger das bombas de gás no centro da capital pernambucana.
Com informações da Carta Capital