Servidores de carreira criticam fim de colegiado que atuaria no combate às manchas de óleo

“Já deveriam ter sido acionados recursos de aeronave e marítimos para avaliar como evitar que parte do óleo chegasse às praias”, diz nota da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA

Foto: Adema/Governo do Sergipe/Divulgação
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O crime ambiental, que atinge diversas praias do Nordeste desde o final de agosto, e a inoperância do governo para resolver a questão continuam provocando reações. A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA (Ascema Nacional) questionou, nesta terça-feira (22), a extinção do colegiado responsável pelo Plano Nacional de Contingência (PNC). Este Plano poderia ter sido acionado no combate às manchas de óleo. A entidade, que reúne servidores de carreira do Ministério do Meio Ambiente, divulgou uma nota, na qual definiu o fim das atividades do grupo de trabalho como um “claro ato de improbidade administrativa”. Além disso, criticou a lentidão da resposta do governo à tragédia ambiental. Falha e riscos Os servidores destacaram ainda, que o Ministério do Meio Ambiente, cujo titular é Ricardo Salles, falhou na preparação e na orientação da população para minimizar os danos ambientais. Alertou, também, que existem riscos evidentes para a população que atua no manuseio do petróleo sem proteção adequada.

“As pessoas coletam o material sem proteção adequada, tampouco os animais oleados estão recebendo o tratamento adequado. Já deveriam ter sido acionados recursos de aeronave e marítimos ou a realização de imageamentos por satélite para avaliar como evitar que parte do óleo chegasse às praias ou atingisse áreas sensíveis”, disse o comunicado.

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