Sob temor de que os caminhoneiros autônomos façam uma greve nacional no próximo dia 1º, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu a categoria no grupo prioritário na campanha de vacinação contra a Covid-19.
Os caminhoneiros sempre foram fiéis apoiadores de Bolsonaro, que inclusive apoiou a paralisação que eles fizeram em 2018. Mas, neste momento, sua popularidade não é tão forte entre esses profissionais como já foi.
A informação foi divulgada nas redes sociais no governo federal. Além dos caminhoneiros, outros profissionais ligados a transportes foram colocados no grupo. São eles: portuários, incluindo trabalhadores da área administrativa, funcionários das companhias aéreas nacionais, funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas, funcionários de empresas brasileiras de navegação, e motoristas e cobradores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso.
Atualmente, estão sendo vacinados profissionais de saúde, idosos e pessoas com deficiência em instituições e indígenas que vivem em aldeias. Numa próxima fase, devem ser imunizados idosos e, então, esses profissionais ligados ao transporte.
A preocupação com a greve já fez Bolsonaro anunciar na live desta quinta-feira (21) algumas medidas para agradar aos caminhoneiros. O presidente adiantou na manhã da quinta-feira, em suas redes sociais, que pretende zerar a tarifa de importação de pneus, além de diminuir o valor de pedágios.
Na live, ao lado do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, ele ainda prometeu revisão da norma de pesagem, de forma a onerar menos o caminhoneiro, eliminação de atravessadores, facilitação do recebimento do vale-pedágio e substituição de vários documentos por um único, eletrônico, que permitirá transações por Pix.
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