Suplicy critica Doria e pede eleições diretas no 1º de Maio na Paulista

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"Quando o Haddad era prefeito, houve na Paulista manifestações contra e a favor do impeachment. Então por Doria queria proibir os trabalhadores de virem aqui?", disse o vereador no ato das centrais e movimentos em São Paulo. Confira sua fala  Por Redação, com informações de Isabelle Grangeiro, da Rede Fórum  No do 1º de Maio das centrais sindicais e movimentos sociais de São Paulo - o 1º de Maio da Resistência - o vereador Eduardo Suplicy (PT) fez uma fala contundente em que teceu críticas ao atual prefeito da capital, João Doria (PSDB), e posicionou-se à favor da proposta de eleições diretas no país. Do alto do carro de som, aclamado, Suplicy questionou Doria quanto à sua tentativa de proibir o ato de 1º de Maio das centrais na avenida Paulista. "Quero lembrar que quando o prefeito era Fernando Haddad, houve na Paulista manifestações à favor e contra o impeachment, à favor e contra Temer. Então, por que Doria queria proibir os trabalhadores de virem aqui? O Primeiro de Maio é algo que contraria o consenso em qualquer perspectiva de quem quer fazer o Brasil uma nação efetivamente democrática", afirmou. Aplaudido, o ex-senador prosseguiu e falou sobre eleições diretas. "Quero aqui incorporar-me a todos os parlamentares que apresentaram no Congresso Nacional a proposta de eleições diretas em outubro próximo para que, então, possamos efetivamente unificar e pacificar a nação brasileira. Queremos, sim, a democracia legítima", finalizou. O evento do 1º de Maio da Resistência é organizado pela CUT, CTB, Intersindical, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. Foto: Isabelle Grangeiro