Suplicy não descarta candidatura em 2008

Possibilidade de concorrer à prefeitura de São Paulo depende de apoios e também da posição da ministra Marta Suplicy

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Possibilidade de concorrer à prefeitura de São Paulo depende de apoios e também da posição da ministra Marta Suplicy Por Glauco Faria   Embora diga que é "muito cedo" para fazer uma avaliação, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) não descartou, em entrevita à Fórum, ser candidato à prefeitura de São Paulo em 2008. Suplicy condicionou uma provável pré-candidatura ao "apelo de inúmeras pessoas", fator que considerou decisivo em outras ocasiões em que foi candidato ao Executivo. Outro ponto para que o senador entre na disputa seria a posição da ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT). O senador sugeriu que não concorreria a uma vaga no PT com a ex-prefeita. "Aliados dela, como o deputado federal Jilmar Tatto e o vereador João Antonio, estão aguardando uma decisão por parte da ministra", declarou, deixando a entender que Marta ainda não tomou uma decisão final se disputa ou não a prefeitura paulistana. O senador participou, na segunda-feira, 20, de reunião com vereadores e chefes de gabinete da capital e fez questão de ressaltar a importância de trabalhar a aplicação da Lei 10.835, que trata da garantia da renda mínima. Além disso, também esboçou algumas propostas que poderiam ser emcapdas pela bancada petista. "Em São Paulo, precisamos incentivar o uso de bicicletas como está acontecendo atualmente em algumas cidades européias", defendeu. ApelosAinda na entrevista, Suplicy traçou um histórico de suas candidaturas pelo PT, ressaltando que "sempre atendeu aos apelos o partido e de pessoas próximas".  Mesmo quando forçou a realização de uma prévia para definir o candidato do partido à presidência em 2002, o senador diz ter atendido ao pedido de várias pessoas e que, antes de anunciar, em 2000, sua pretensão, seguiu a ponderação de Rui Falcão e Vladimir Garreta em não torná-la pública para não prejudicar a candidatura de Marta Suplicy à prefeitura paulistana em 2000. Além disso, o senador teria ido à casa de Lula para "pedir autorização" se poderia concorrer à vaga. "Perguntei a ele se ele avaliava que minha pré-candidatura poderia prejudicar o partido ou o próprio Lula, que respondeu: ?Vá lá e se inscreva, você tem história no partido?", lembrou.