Suprema Corte dos EUA torna ilegal demitir funcionário por ser gay ou trans

Em resultado histórico, tribunal proíbe discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no local de trabalho

Foto: Reprodução/YouTube
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A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (15) que gays, lésbicas e transsexuais não podem sofrer discriminação no ambiente de trabalho. A decisão representa uma vitória histórica do movimento LGBT no país, que há anos luta na Justiça para que pessoas não possam ser demitidas ou penalizadas por sua orientação sexual ou identidade de gênero.

"Hoje temos que decidir se um empregador pode demitir alguém apenas porque é homossexual ou transgênero. A resposta é clara: a lei proíbe", afirma a sentença da mais alta instância do Poder Judiciário nos EUA. 

Por seis votos a três, os juízes entenderam que um trecho da Lei dos Direitos Civis de 1964 também deve ser aplicada a gays, lésbicas e transsexuais. Em seu artigo 7º, a legislação proíbe a discriminação em ambientes de trabalho por causa de raça, religião, origem nacional e sexo.

A Lei dos Direitos Civis é um marco na luta contra a segregação e a discriminação no país, mas o uso da palavra "sexo" causou controvérsia e disputas judiciais nas últimas décadas.

A decisão contraria o posicionamento do governo de Donald Trump sobre o tema e é considerada a mais importante para os direitos LGBT nos EUA desde a legalização do casamento homossexual em 2015.

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