Tatuagem e bandeiras "Lula Livre" viram febre em blocos de esquerda

Adereços de cabeça e outras tatuagens temporárias também marcam posições políticas no pré-Carnaval de São Paulo

Tulipa Ruiz - Foto: Alice Jardim
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Como diz o coletivo Revolta da Lâmpada, fervo também é luta. Atores, atrizes, lideranças políticas e foliões em geral marcaram presença nos blocos do pré-Carnaval neste fim-de-semana de 15 e 16 de fevereiro.

O Acadêmicos da Ursal, antigo Bloco Soviético, que chegou a deixar de sair em 2018 e 2019 em parte por ameaças de ataques fascistas, retornou neste ano e reuniu 2 mil pessoas na frente do Tubaína Bar, que fica na Haddock Lobo, com suas releituras de marchinhas clássicas como "O teu discurso não nega, machista", "Reaça Escravocrata" e outras releituras maravilhosas e bem humoradas. Estiveram presentes jornalistas, lideranças de movimentos de moradia e a esquerda festiva em peso. O bloco sai de novo dia 21 no Al Janiah e dia 29 novamente no Tubaína.

O Acadêmicos do Baixo Augusta, já tradicional no jovem Carnaval de rua de São Paulo, também teve presenças de artistas que não têm medo de se posicionar politicamente e colocam a cara e o corpo pra jogo.

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