Tchau, Temer. Em Brasília, governo é dado como acabado

Foto: Beto Barata/PR/FotosPúblicas
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Presidente da Câmara, Rodrigo Mais (DEM-RJ), já fala em manter equipe econômica em seu governo. Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse a investidores que em 15 dias o país terá novo presidente. Enquanto isso Temer está na Alemanha   Por Redação    Foto: Beto Barata/PR/FotosPúblicas   As informações sobre a queda do presidente Temer nos próximos dias já estão em todos os lugares. A mais recente é que ontem o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já discutia a manutenção da equipe econômica em seu provável futuro governo com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (PSDB-CE). Na coluna Painel,  da Folha de S.Paulo, é atribuída ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) conversa com investidores em que teria dito que, "se depender do processo na Câmara, dentro de 15 dias o país terá um novo presidente”. Afirma que a “instabilidade aumentou” com a prisão de Geddel Vieira Lima, o avanço da delação de Eduardo Cunha e a escolha de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) como relator da denúncia na CCJ. Para ele uma ala dos tucanos rifou Michel Temer, “o governo caiu”, disse. Além dessas conversas, o deputado do PMDB Jarbas Vasconcelos declarou publicamente que votará contra Temer. É um peemedebista histórico e o primeiro do partido do presidente a declarar em público essa posição. O ex-ministro de Temer, Roberto Freire, também disse que seu partido está estudando o que fazer, mas pode votar contra o presidente. “Eu estou caminhando também para uma posição dessas, mas como presidente do partido estou querendo discutir com a própria bancada para ver se existe uma posição de consenso”, afirma. Dos sete deputados do PSDB que estão na Comissão de Constituição da Câmara, onde o processo contra Temer será votado em primeiro lugar, seis já avisaram que vão votar contra o atual presidente.
Golpista é golpista --   Na posse de Gleisi Hoffmann como presidente do PT, nesta semana, o presidente Lula também disse que Rodrigo Maia está se preparando para ser o próximo presidente, mas que ele é um “seguidor do golpe. "Não podemos achar que um golpista é melhor que outro. Golpista é golpista”, disse. Lembrando que é necessário continuar lutando por eleições diretas para presidente se Temer cair. “Temos de ter eleições diretas, se quiserem ganhar que ganhem no voto”. Também afirmou que a unidade na esquerda para construir uma candidatura é quase uma obrigação.