Tentativa de ataque em Paris termina com um homem morto

Exatamente um ano após o atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, um homem foi morto por policiais ao tentar esfaquear agentes em uma delegacia e portar um cinto de explosivos que, segundo o governo francês, era falso. "O terrorismo paira sobre o país", disse o presidente François Hollande

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Exatamente um ano após o atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, um homem foi morto por policiais ao tentar esfaquear agentes em uma delegacia e portar um cinto de explosivos que, segundo o governo francês, era falso. "O terrorismo paira sobre o país", disse o presidente François Hollande Por Redação A polícia francesa matou, na manhã desta quinta-feira (7), um homem que invadiu uma delegacia do 18º distrito de Paris e tentou, portando um aparente colete de explosivos, esfaquear agentes - um deles se feriu levemente. De acordo com o Ministério do Interior francês, o cinto que o agressor portava era falso. O caso aconteceu no dia em que se completa um ano do ataque terrorista ao jornal satírico Charlie Hebdo, que deixou 12 pessoas mortas entre colunistas, chargistas e funcionários da redação. Na ocasião, o ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico. De acordo com o governo francês, que ainda não tem conhecimento da motivação ou de quem organizou o ataque, o homem, ao longo de sua ação, gritou "Allahu Akbar" (Deus é maior, em árabe" - frase comumente utilizada por extremistas religiosos. Pouco antes do atentado, também na capital francesa, o presidente François Hollande havia dito que "o terrorismo paira sobre o país" em um discurso feito a policiais preparados para fazer a segurança da região diante da ameaça de novos ataques. Antes do episódio dessa quinta-feira, Paris havia sido alvo dos terroristas em 13 de novembro do ano passado, quando 130 pessoas foram mortas em ataques espalhados pela cidade. Foto: Reprodução/Facebook AFP