Terceira fábrica sob gerencia dos trabalhadores poderá sofrer reintegração de posse

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A fábrica ocupada Flaskô, em Sumaré, São Paulo, pode sofrer intervenção judicial em breve. Outras duas fábricas, Cipla e Interfibra, em Joinville, Santa Catarina, já se encontram nessa situação.

A fábrica ocupada Flaskô, em Sumaré, São Paulo, pode sofrer intervenção judicial em breve. Outras duas fábricas, Cipla e Interfibra, em Joinville, Santa Catarina, já se encontram nessa situação. Na quarta-feira, 20, esteve presente na Flaskô o interventor Rainoldo Uessler, designado pela Justiça para assumir o conglomerado Cipla, após a decisão judicial de reintegração de posse das fábricas. No dia 31 de maio, a Polícia Federal executou o pedido de intervenção judicial nas plantas do grupo Cipla, que inclui a unidade da Interfibra, ambas em Joinville, Santa Catarina. A mesma sentença determinava que a Flaskô, em Sumaré, São Paulo, sofresse o mesmo tipo de medida. A ordem expedida pelo juiz Osiel Francisco de Sousa, da vara federal de execuções fiscais de Joinville, decreta a reintegração de posse das três fábricas ocupadas e a substituição da comissão de trabalhadores que administrava o conglomerado por um interventor nomeado. A ordem foi concedida a pedido a pedido do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Durante a visita de Uessler à Flasko, foi anunciada a demissão conselho de fábrica, assim como o fez nas outras duas fábricas. Em repúdio à decisão, os trabalhadores pararam as maquinas e pressionaram para que o interventor abandonasse a fábrica. Está previsto que a Polícia Federal compareça para a reintegração de posse. Segundo Pedro Santinho, da comissão do conselho de fábrica da Flaskô, os trabalhadores realizaram “piquetes para assegurar a não-reintegração. Resistiremos até o presidente Lula e o ministro da Previdência, Luís Marinho, retirarem a intervenção na Cipla e Interfibra e a ação judicial movida pelo INSS”.