Triunvirato tucano se bica de olho na presidência

Serra apoia Aécio na prorrogação de seu mandato à presidência do PSDB. Alckmin monta operação para neutralizar ação dos dois. O objetivo é a vaga de candidato do partido que vai disputar a presidência da República em 2018. Defensores da recondução de Aécio argumentam que uma disputa interna para a eleição de 2018, prevista pra maio do ano que vem, racharia ainda mais o partido, às vésperas da eleição de 2018, tese da qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria sido um dos autores.

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Serra apoia Aécio na prorrogação de seu mandato à presidência do PSDB. Alckmin monta operação para neutralizar ação dos dois. O objetivo é a vaga de candidato do partido que vai disputar a presidência da República em 2018. Defensores da recondução de Aécio argumentam que uma disputa interna para a eleição de 2018, prevista pra maio do ano que vem, racharia ainda mais o partido, às vésperas da eleição de 2018, tese da qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria sido um dos autores. Da Redação com informações da Folha de S.Paulo. Alckmin colocou no centro da operação o secretário-chefe da Casa Civil de Alckmin, Samuel Moreira. Ele atua junto aos presidentes de diretórios de São Paulo, Rio, Bahia e Rio Grande do Norte. O controle partidário é importante no processo de escolha do candidato tucano à Presidência da República, posto que Aécio, Alckmin e Serra querem desde sempre. "Prorrogar mandato é declarar a nossa incapacidade de resolver problemas internos", criticou o deputado federal Otavio Leite, presidente estadual do PSDB no Rio. O deputado disse ainda que "Alckmin tem toda a legitimidade para sugerir nomes. Serra já foi presidente e Aécio também. Interesses eleitorais não deveriam prevalecer na disputa interna”. O regimento do PSDB veda duas reeleições consecutivas, mas o ex-senador Sérgio Guerra, morto em 2014, abriu precedente ao ter ficado à frente do partido por três mandatos, argumentou o ministro de Relações Exteriores.

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