TSE nega pedido do PSDB para auditoria das eleições

Por unanimidade, ministros do TSE consideraram que as denúncias do partido tucano, baseadas em boatos nas redes sociais, não tinham qualquer prova de fraude eleitoral.

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Por unanimidade, ministros do TSE consideraram que as denúncias do partido tucano, baseadas em boatos nas redes sociais, não tinham qualquer prova de fraude eleitoral Por Redação Na terça-feira (4), os sete ministros do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) negaram, por unanimidade, o pedido do PSDB para a realização de uma auditoria na apuração das eleições. Os ministros explicaram que os sistemas puderam ser auditados pelos partidos previamente. Cerca de seis meses antes da votação, todos os programas usados pela Justiça Eleitoral ficaram disponíveis para verificação, inclusive aqueles inseridos na urna eletrônica. A Corte, porém, autorizou o fornecimento dos documentos solicitados, como registros de urnas - muitos, inclusive, já estão publicados na internet e podem ser acessadas por qualquer legenda. Com as informações, representantes do PSDB poderão fazer a sua própria auditoria para fiscalizar o processo eleitoral, se assim desejarem. A votação do último dia 26 reelegeu a presidenta Dilma Rousseff com 51,64% dos votos contra 48,36% do tucano Aécio Neves. O PSDB levantou suspeitas de fraude baseadas em boatos propagados nas redes sociais, sem ter apresentado qualquer prova dessas acusações. O ministro Dias Toffoli defendeu a segurança da urna eletrônica, usada há 18 anos. “A informatização sempre se pautou pela segurança, e o sigilo do voto é grande conquista da democracia". Em tom irritado, Toffoli ressaltou certo exagero das denúncias do partido derrotado nas urnas. "A pretensão do partido político, tratada com certo estardalhaço, não constitui em solicitação que não tenha sido previamente garantida por esse tribunal com grande antecedência em relação a data das eleições. Muito embora o partido não tenha se manifestado em momento exato, esta Corte não se omite em fornecer os dados", afirmou. Foto de capa: Agência Brasil