Ucrânia: Trégua ignorada, mais 25 mortos

Manifestantes tentaram abrir caminho até o Parlamento e ocuparam vários edifícios. Notícias sobre o reinício da violência são contraditórias. Número de vítimas pode ser maior

Imagem do feed ao vivo mantido pelo jornal Russia Today
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Manifestantes tentaram abrir caminho até o Parlamento e ocuparam vários edifícios. Notícias sobre o reinício da violência são contraditórias. Número de vítimas pode ser maior Por Esquerda.net Apesar da trégua anunciada pelo presidente Yanukovich na noite de quarta-feira, a violência voltou na manhã desta quinta-feira à praça da Independência em Kiev. Há notícias de que pelo menos 25 pessoas morreram. Cerca das nove da manhã, os manifestantes, que na quarta-feira tinham perdido o controle de parte da praça, avançaram sobre a polícia tentando abrir caminho até o Parlamento. A tropa de choque reagiu com mangueiras de água e gás lacrimogêneo, sem sucesso. O Parlamento foi evacuado. Os manifestantes ocuparam os edifícios dos Correios, o do Ministério da Agricultura, e o da Câmara Municipal [caption id="attachment_42749" align="alignleft" width="400"] Imagem do feed ao vivo mantido pelo jornal Russia Today[/caption] As informações em relação às vítimas são contraditórias. O Ministério do Interior afirma que franco-atiradores alvejaram policiais do alto de edifícios. Outros garantem que a violência explodiu quando a polícia tentou desalojar um edifício ocupado. Também sobre a reunião agendada entre o presidente ucraniano e os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (França, Alemanha e Polônia) as informações são contraditórias, havendo notícias de que esta teria sido cancelada devido à nova explosão de violência. Trégua pouco durou Na noite de quarta-feira o presidente da Ucrânia, Victor Yanukóvich, anunciara uma "trégua" e o reinício nesta quinta-feira das negociações com a oposição, "para acabar com o banho de sangue e estabilizar a situação no país para se alcançar a paz social". O anúncio fora precedido por uma reunião de quatro horas com três líderes da oposição.