"Vai ter carnificina", diz líder de acampamento no Congresso em caso de retirada

O "Ocupa Brasília", um dos grupos que forma o acampamento, é composto em sua maioria por ex-militares e ex-policiais, que alegam estar "armados legalmente"

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O "Ocupa Brasília", um dos grupos que forma o acampamento, é composto em sua maioria por ex-militares e ex-policiais, que alegam estar "armados legalmente" Por Redação Um dos líderes do acampamento instalado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, disse, na última quinta-feira (19), que o movimento reagirá de forma violenta se autoridades tentarem retirá-lo do local. "Vamos resistir. Estamos armados e se houver isso [retirada] vai ter uma carnificina aqui", afirmou Felipe Porto. As informações são do Correio Braziliense.

Segundo o jornal, o acampamento é formado por pelo menos quatro grupos, e quase todos pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O coletivo de Porto, denominado "Ocupa Brasília", é composto em sua maioria por ex-militares e ex-policiais, que alegam estar "armados legalmente".

Na quarta-feira (18), houve conflito entre militantes da Marcha das Mulheres Negras e membros do acampamento – dois deles foram detidos após efetuar disparos de armas de fogo em meio à manifestação (leia mais aqui).

De acordo com Porto, o objetivo de seu grupo é fazer uma "deposição total dos Três Poderes". "Não defendemos a intervenção militar e sim a intervenção popular", destacou, contraditoriamente explicando que a deposição seria feita "com o apoio do Exército".

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)