Veículo onde Ágatha foi morta foi lavado antes da perícia

De acordo com o advogado que acompanha a família da menina, o motorista da kombi não foi orientado a respeito do que deveria fazer

Ágatha Félix (Foto: Reprodução/Facebook)
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O automóvel modelo Kombi no qual estava a menina Ágatha Félix, de apenas 8 anos, morta há uma semana no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em ação desastrosa da polícia do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi lavado antes de passar pela perícia. A Polícia Civil demorou mais de 20 horas para apreender o veículo. A informação é de O Globo e foi confirmada pela Folha de S.Paulo por Rodrigo Mondego, advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, que acompanha a família da menina. Mondego declarou que o motorista da kombi não foi orientado a respeito do que deveria fazer. Ele lavou o local onde Ágatha estava, que ficou sujo de sangue. Fragmento O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli consta que não poderia determinar se o projétil que atingiu a menina partiu das armas de policiais militares, porque apenas um fragmento deformado da bala foi encontrado no corpo da menina. No entanto, os peritos confirmaram que o fragmento é compatível com o usado em fuzis, arma utilizada por policiais. “Houve uma falta de orientação ao motorista. Um delegado da Divisão de Homicídio nos procurou no sábado à tarde no Instituto Médico Legal (IML) para ajudar a localizar a kombi. Em menos de duas horas ela estava à disposição da polícia”, afirmou o advogado.