Escrito en
POLÍTICA
el
Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, contou como entregou dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, amigo do presidente
Da Redação
[caption id="attachment_93778" align="alignleft" width="300"] Temer e Padilha, ministro da Casa Civil, lideravam repasses (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)[/caption]
O ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho entregou documento ao Ministério Público Federal, onde conta que o presidente Michel Temer (PMDB) pediu "apoio financeiro" ao seu partido em 2014. Uma das entregas foi feita no endereço do escritório de advocacia de José Yunes, amigo de Temer e atual assessor da Presidência da República.
Clique aqui para ler a íntegra da delação de Claudio Melo Filho em pdf
O delator contou ainda que foram entregues ao longo dos anos mais de R$ 22 milhões a Romero Jucá, responsável por redistribuir a propina aos correligionários do PMDB. Ele contou também que os repasses na Câmara eram liderados pelo presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, também com cargo no Palácio do Planalto.
Leia também:
Rede Globo usa sete minutos do Jornal Nacional para detonar Temer
OAB diz que é urgente esclarecer denúncias contra Temer
Delator da Odebrecht diz que levou dinheiro vivo a amigo de Temer