Uma brincadeira macabra: Instituto que gravou o “templário” brasileiro tem nazista em suas fileiras

Leia na coluna de Cleber Lourenço: O grupo “Lux Brasil”, que produziu o vídeo bizarro de um cavaleiro templário para convocar para as manifestações pró-Bolsonaro, tem entre seus membros um professor declaradamente nazista

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Escrito en OPINIÃO el

As redes sociais foram tomadas por um pitoresco vídeo onde um homem fantasiado de templário convoca as pessoas para a manifestação deste mês contra o Congresso e o STF.

O que seria apenas mais um retrato da direita histérica, na verdade, se mostra um pavoroso registro e revelação do perfil daqueles que apoiam e defendem o presidente Jair Bolsonaro.

Durante todo o vídeo é possível ver o logo e divulgações sobre um grupo chamado “Lux Brasil”. Acontece que o grupo tem entre seus membros e colunistas o professor Wander Pugliesi.

Wander é um flagrante entusiasta do terceiro Reich alemão, chegando até mesmo a batizar seu filho com o nome de Adolf. Em 2014 ele se envolveu em uma polêmica quando câmeras flagram uma suástica em uma piscina na cidade de Pomerode, no interior de Santa catarina.

Em entrevista ao Zero Hora, ele afirmou que os negros eram coitados, pois “ficaram desempregados no dia 13 de maio”, referindo-se à data em 1888, quando foi assinada a Lei Áurea.

Como vocês podem ver, esse é o tipo de grupo que apoia as manifestações pró-governo, um grupo que abriga notórios nazistas em suas fileiras.

Em tempo: um dos maiores apoiadores do governo Bolsonaro, Luciano Hang, segue a conta do grupo "Lux Brasil" no Instagram.

*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum