Juliana Paes, Nise e os isentões vomitados por Deus! – Por pastor Zé Barbosa Jr

Quem quiser ficar no muro que fique, mas saiba que suas mãos estarão sujas do sangue de mais de meio milhão de brasileiros mortos por uma política insana e perversa, baseada na mentira e no caos

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Mais uma vez a declaração de um artista acende a discussão sobre a tal “polarização” no Brasil. Escrevo polarização entre aspas porque entendo que a mesma sob dois aspectos: o da falácia e o da necessidade.

A falácia é que, usando a frase da atriz niteroiense, a ideia do tipo “eu não apoio as ideias arrogantes da extrema direita, eu não apoio delírios comunistas da extrema esquerda” é absurda já que temos, sim, ideias arrogantes da extrema direita, mas nunca houve, em nenhum governo brasileiro, “delírios comunistas da extrema esquerda”. Chamar os anos de governo do PT de “extrema esquerda” é típico de quem entende tanto de política quanto eu de física quântica avançada. Logo, essa polarização extrema direita X extrema esquerda, tendo como representação da extrema esquerda o PT, é simplesmente inexistente.

A necessidade parte de que, para um governo de extrema direita, genocida, abusivo e perverso, deve sim haver polarização. E essa polarização não é “extrema esquerda”. Contra um governo fascista, que tem prazer em matar e que é totalmente embasado na mentira e no ódio, a “polarização” chama-se HUMANIDADE. Isso mesmo, para ser o outro extremo do desgoverno Bolsonaro, basta um mínimo resquício de humanidade. E qualquer defesa, de qualquer argumento que embase esse governo deve ser, sim, rechaçada e pisoteada, venha de quem vier, sem distinção de gênero, raça ou classe.

Não pode haver um consenso ou mesmo uma ideia absurda de que a “liberdade de opinião” deve ser respeitada quando os temas envolvem a vida de milhares de pessoas. Não existe “liberdade médica” quando, em nome dessa liberdade, receita-se e estimula-se o uso de um medicamento comprovadamente ineficaz e, pior, que em alguns casos pode agravar o quadro de quem faz uso dele. Não há como defender, em nome da “democracia”, o indefensável. Não há meio termo. Jesus chama essa gente de “morna”, e gente “morna”, para ele, é vomitada da boca de Deus.

Não há essa ideia de “quem quer fazer o tratamento precoce que faça e quem não quer não faça” quando, cientificamente, NÃO EXISTE TRATAMENTO PRECOCE. Além de falaciosa, a ideia de um tratamento que imunize pessoas de forma eficaz, quando isso é uma MENTIRA, faz com que as pessoas se vejam prontas para o enfrentamento ao vírus, e com isso se exponham ainda mais e acabem servindo de veículos de transmissão de uma doença que, em muitos casos, passa assintomaticamente por muita gente. E haja vômito divino.

Usando mais uma vez uma figura bíblica, digo sem pestanejar, “se a sentinela vir a morte chegar e não tocar a trombeta para avisar o povo, e a morte chegar e tirar a vida de alguém, eu tornarei a sentinela responsável pelo sangue derramado de qualquer pessoa desavisada.” Não há mais espaço, lugar, tempo ou ocasião para, em nome de uma “não polarização”, não tomarmos partido, ou da vida ou da morte, ou da civilização ou da barbárie, ou da ditadura ou da democracia, ou do genocídio ou de enfrentamento do genocida.

Quem quiser ficar no muro que fique, mas saiba que suas mãos estarão sujas do sangue de mais de meio milhão de brasileiros mortos por uma política insana e perversa, baseada na mentira e no caos, e que encontra nos “muristas” a sua “zona de conforto” de onde podem falar as maiores asneiras, certos e certas de que serão acolhidos por muitos em nome da isenção. Isenção maldita. Isenção perversa. Isenção que mata!

Em breve serão vomitados! Muito em breve!

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.