CINEMA

Oscar 2022: O Ano dos Remakes! Confiram as apostas da Fórum – Por Filippo Pitanga

Boa Reciclagem ou Fim da Inspiração? De Coda: No Ritmo do Coração a West Side Story, de Beco do Pesadelo a Duna! Grande parte dos principais indicados são refilmagens ou novas adaptações da mesma obra, mas há chance de linguagem original numa revisão?

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Escrito en OPINIÃO el

Seja por falta de inspiração ou por atualização de simbologias clássicas, Hollywood jamais bebeu tanto da fonte do passado como agora. Seria o fim da originalidade ou uma reciclagem necessária para as novas gerações? A Fórum traz um balanço geral e, mais abaixo, as apostas para os ganhadores do Oscar 2022.

Vale lembrar que esta coluna já analisou, em oportunidades pregressas, alguns dos principais indicados ao Oscar 2022, como “Ataque dos Cães” de Jane Campion, adaptação do livro homônimo de Thomas Savage (leia aqui), “A Filha Perdida” de Maggie Gyllenhaal, adaptação do livro homônimo de Elena Ferrante (leia aqui), “Duna” de Denis Villeneuve, adaptação do livro homônimo de Frank Herbert (leia aqui), “Não Olhe Para Cima” de Adam McKay, um dos únicos roteiros originais na categoria principal de melhor filme (leia aqui), e “Madres Paralelas” de Pedro Almodóvar, outro raro roteiro original deste ano, porém só indicado a melhor atriz para Penélope Cruz e trilha sonora (leia aqui).

Todavia, apesar de várias adaptações literárias contidas entre os indicados à categoria de melhor filme, algumas destas já tiveram filmes anteriormente produzidos de suas obras originais, como “Duna” e sua versão de 1984 dirigida por David Lynch. E não pára por aí, pois outros favoritos a vários prêmios também já tiveram suas versões clássicas, como “Amor, Sublime Amor” (“West Side Story”) de 1961, dirigido por Jerome Robbins e Robert Wise, e “O Beco das Almas Perdidas” (“Nightmare Alley”) de 1947, dirigido por Edmund Goulding; ou mesmo até há obra adaptada diretamente de filme prévio, como o francês “A Família Bélier” de 2014 dirigido por Eric Lartigau e que gerou o norte-americano “Coda: No Ritmo do Coração” da diretora Sian Heder, atual hype que vem crescendo nas apostas para a premiação deste domingo dia 27 de março às 21h na TNT (canal 151/651 HD da Net/Claro).

Eis a questão que se apresenta diante deste quadro acima referido: poderia haver linguagem autoral em proposta estética original para obras tão consagradas no tempo? Cineastas como Denis Villeneuve, Steven Spielberg e Guillermo Del Toro, por exemplo, que costumam ser associados a expressões artísticas tão marcantes, equivalentes a impressões digitais, conseguiriam distinguir suas visões das obras que lhes originaram previamente? Como já discorrido na coluna sobre “Duna” (leia aqui), independente da recepção do filme e ressalvas à adaptação, é inegável que tecnicamente o cineasta canadense-francófono, Villeuneuve, ofereceu uma mise-en-scène completamente ímpar sonora e visualmente, tanto que deve levar inúmeras categorias técnicas da noite.

Só que existem outros filmes fortes nas categorias criativas principais que levantam mais questões. “West Side Story”, por exemplo, não deixa de ser um êxito da tecnologia moderna. Colocando-o lado a lado com seu predecessor homônimo, não deixa de ser perceptível a exuberância na inserção de ferramentas inexistentes naquela época, como drones, câmeras e lentes de ponta em alta definição, ou correção de cor em computação e pós-produção que fazem a semiótica multicolorida recorrente na obra sobressair ainda mais. Se na versão de 1961 as cores dos vestidos e das luzes nos cenários ajudavam a nortear a crônica de um grande paralelo crônico entre as bandeiras dos EUA e Porto Rico, tão dicotômicas culturalmente quanto parecidas em cromática (vermelho, azul e branco), agora vemos nitidamente os sentidos saltarem da tela em volume e relevo quase 3D, e contrastes muito mais apurados.

Plasticamente falando, Spielberg comemorou os 60 anos de aniversário de “Amor, Sublime Amor” em grande estilo, e talvez fosse o timing certo pra trazer o Cult de volta, já que sua readaptação da peça da Broadway (que, por si, foi inspirada na obra “Romeu e Julieta” de William Shakespeare) não poderia ter vindo em melhor hora. Não só pelo avanço das ferramentas de cinema, como pela evolução representativa nas políticas afirmativas, que permitiu consertar um erro histórico, ora anacrônico, do original: a representatividade de seu elenco.

Se na década de sessenta ainda era aceitável que grande parte de artistas contratados para interpretar a famosa gangue porto-riquenha dos Sharks sequer fosse latina, agora vemos Spielberg se esforçar para escalar apenas pessoas que de fato fossem de países de língua hispânica, bem como falassem sua língua nata em tela, inclusive, sem legendas (por opção do próprio cineasta). Tanto no cinema quanto agora também na plataforma de streaming da Disney Plus, os diálogos em espanhol não foram traduzidos para conservar seu idioma in natura, já que lhe foi roubado no filme de 1961.

É muito bonita, igualmente, a homenagem à atriz veterana e porto-riquenha do elenco original, Rita Moreno, ganhadora do Oscar de melhor atriz naquele período pelo papel de Anita, voltar agora em outro papel importante, na pele de Valentina, o equivalente ao personagem Doc na versão anterior, que aqui é o seu marido já falecido, fazendo dela a viúva dona do estabelecimento onde o protagonista trabalha (e até ganhou música assinatura para cantar, sendo ela quem desta vez entoa a amada canção “Somewhere”). Além disso, talvez ela seja o pé de coelho para a nova versão de sua inesquecível personagem Anita possibilitar o mesmo Oscar de atriz coadjuvante para a intérprete atual Ariana DeBose (novata nos cinemas, mas já veterena na Broadway). Uma jovem artista completa, que canta, dança e atua como o coração do filme, e merece a estatueta dourada que lhe é certa.

Infelizmente, nem tudo são flores neste remake acima da média. Enquanto a nova contextualização realmente dá tridimensionalidade ao contexto histórico do bairro onde se passa a história (como a gentrificação do espaço outrora legados aos imigrantes e a construção do atual Lincoln Center, fato verídico do filme), e os backgrounds dos protagonistas ampliam suas aspirações e derrocadas, como a condicional do personagem Tony (Ansel Elgort), egresso da prisão, ou a autonomia econômica de Maria (Rachel Zegler) e seu irmão aspirante a pugilista Bernardo (o ótimo David Alvarez), ao mesmo tempo esta mesma dupla romântica que encabeça o elenco empalidece frente ao original.

Mesmo com mais representatividade, Rachel Zegler e sua bela voz não equalizam o carisma de Natalie Wood na versão antiga, e nem Ansel Elgort (com ascendência russa e alemã para chegar perto da caracterização de seu personagem polonês) consegue de fato ser um bom dançarino ou cantor, apesar de ter um pouco mais de magnetismo em tela. As seqüências de Tony dançando são vergonhosas, muito acrobáticas, como se fossem mais cenas de dublê se pendurando em barras de ferro do que sabendo bailar corretamente... Além de cantar de forma inferior até ao seu colega de cena Riff (Mike Faist) na nova versão de “Cool”, que de cool não tem nada, e empalidece a versão interessante com sotaque anasalado de James Cagney que Faist trouxe.              

Ainda assim, é agradavelmente positivo que o casal central da trama não chegue a azedar o resultado final, cuja moral da história continue mais contemporânea do que nunca a criticar a intolerância, a xenofobia e o preconceito lingüístico ou cultural de imigrantes desta grande pangeia mundial, onde praticamente nenhum país permanece idêntico a como era outrora, senão uma miscelânea criativa e miscigenada a fortalecer o futuro – ainda mais diante da Guerra da Rússia e Ucrânia.

Infelizmente, o Oscar não se resume a apenas este remake, e a categoria de melhor filme desta edição acabou sendo uma das mais fracas dos últimos anos... com raras exceções. Seja por culpa das revisões excessivas e da perda da originalidade ou não.

Por falar nisso, chega a hora de abordar outro favorito para prêmios, que seria “Coda: No Ritmo do Coração” de Sian Heder. Adaptado não de um livro e sim diretamente de um filme original, o francês “A Família Bélier” de Eric Lartigau, não deixa de ser curioso, aproveitando o assunto sobre xenofobia, que a versão norte-americana, por incrível que pareça, seja até uma adaptação bem esperta. Mesmo cientes de certa fagocitose cometida pelos EUA, que não costuma gostar de ver filmes com legenda e, ao invés de apreciar filmografias estrangeiras, sente a necessidade de trazer tudo para a leitura de seu próprio umbigo, desta vez tivemos algum diferencial na obra em tela.

Vamos dar o braço a torcer, porque, de fato, a diretora Sian Heder adaptou não só a parte cultural do filme, do francês pra a língua inglesa e todos os usos e costumes que vêm junto, como a representatividade de forma realmente narrativa, e não só "politicamente correta". Afinal, estamos falando de uma trama que gira em torno da família de surdos-mudos em que a única filha não acometida da mesma questão deseja se tornar independente e virar uma cantora profissional.

Talvez seja paradoxal do roteiro original criar tal dilema, onde a família dependa tanto da filha no trabalho desde cedo, que teve de amadurecer precocemente por virar a porta-voz de todos eles, mas é fato que todos evoluem e talvez tivessem de aceitar seguir em frente contratando uma profissional tradutora de libras para se comunicar junto a eles com os clientes da empresa – até porque desejam expandir negócios e não queriam ficar atados apenas a uma única bolha e nicho.

A transição de país e continente foi muito bem aplicada, desde a escolha de músicas, outrora francesas para uma intertextualidade atualizada no novo contexto de desafios, como, por exemplo, nas músicas da Joni Mitchell (“Both Sides Now”), ao próprio trabalho com a pesca nesta nova versão. O isolamento do barco ao invés da fazenda do original ampliou a sensação poética do silêncio do mar, bem como diversificou as necessidades de uma pessoa ouvinte no trabalho, pois se a guarda costeira alertá-los de algo, ou o radar sondar algum perigo, ou mesmo o comunicador lhes chamar, eles precisariam de alguém quando estivessem prestando atenção apenas nos peixes.

A família em si amadureceu também, agora mais representativa e com elenco verdadeiramente surdo-mudo. Como o irmão, que era mais novo na obra francesa, ora se tornando mais velho, o que amplia a superação por autonomia, já que sua irmã mais nova era mais independente do que ele somente por ser ouvinte. Já o pai passa a virar mais hippie e anárquico, o que deu inúmeras camadas narrativas para ele e para a mãe, com contrapontos e antagonismos naturais entre suas opiniões parentais que não os tornam vilões, apenas obstáculos a si mesmos.

Não deixa de ser muito interessante toda esta transposição, o que de fato traz novidades e frescor para a trama que já era ótima, apesar de não ser tão representativa no seu original. E isso não é para ser visto como nenhum demérito, mas tão somente que olhar apenas o lado afirmativo poderia ser um avanço pela metade. Porém, ao envolver muito bem o lado dramatúrgico igualmente com pontos novos, perante o já ótimo francês, foi um avanço mais completo.

Isso justificaria com que “Coda: No Ritmo do Coração” ganhasse Melhor Roteiro adaptado? Não aos olhos deste crítico, uma vez que os votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas honrariam ainda mais o prêmio se reconhecessem adaptações bem mais complexas, desde o japonês “Drive my car” de Rryusuke Hamaguchi, vertido de conto homônimo do livro “Homens Sem Mulheres” de Haruki Murakami, ao faroeste com tensão psicológica queer de “Ataque dos Cães”, atualizando uma obra homônima de 1963 com muita inspiração para os tempos atuais.

Mas seria compreensível se Sian Heder ganhasse a estatueta nesta categoria, como foi dado esta semana o prêmio do Sindicato de Roteiristas por sua adaptação? Sim, seria bastante louvável. Para as causas afirmativas, é um trunfo o filme ter conseguido dar camadas não maniqueístas e mais tridimensionalizadas a questões mais representativas. E vai virar decerto cartilha de aprendizado, inclusive, de políticas públicas culturais. Mas como filme, como um todo? Não é uma "nova" obra, é uma boa reciclagem.

E, apesar do hype recente que vem crescendo exponencialmente, até mesmo nas apostas da categoria principal de melhor filme, outrora intocavelmente certa para “Ataque dos Cães”, o filme é apenas satisfatório na frente das demais propostas de grandeza nas outras categorias que não de roteiro adaptado. Fosse o azarão para levar a maior láurea da noite, representaria um passo na direção oposta dos últimos anos no Oscar, já que “Parasita” (2020) e “Nomadland” (2021) significavam avanços na direção de coproduções internacionais, de abraçar outras línguas e nacionalidades, enquanto que “Coda: No Ritmo do Coração”, mesmo evoluindo as narrativas surdas-mudas, sinaliza um retorno ao útero umbiguista norte-americano – de que produções estrangeiras só são boas quando passadas pelo filtro da língua inglesa...

E isso não pode empalidecer filmaços como “Ataque dos Cães” e “Drive my car”. Até “Duna” e “West Side Story”, mesmo com grandes ressalvas, são filmes de linguagem e proposta autoral de fato. Além de que “Licorice Pizza” de Paul Thomas Anderson é uma pequena joia rara que cresce pelas camadas subliminares e referenciais, como um filme ‘kinder ovo’, pois quem não é cinéfilo cata-piolho costuma gostar menos deste longa-metragem, e é totalmente compreensível, já que ele só desdobra seu valor nas camadas subliminares e metafóricas das referências ao universo Hollywoodiano.

A verdade é que, tirando os exemplares acima, o restante das categorias ficou bastante aquém da média. Quem acompanha esta coluna de cinema na Fórum sabe como nos posicionamos em relação ao filme "Não Olhe Para Cima" de Adam McKay, por exemplo (leia aqui). Para o Brasil, pode até ser uma baita catarse política fortuita, ok. Mas para o resto do mundo, tornou-se uma espécie de equivalente ao nosso programa “Zorra Total” esquecível!

"Não olhe pra cima" ganhou alguma vantagem recentemente só pela posição em que ficou nos perfis da categoria: a maior parte dos pesos pesados são adaptações ou remakes. E os originais são baseados em fatos reais ou no estilo ‘feel good’ e ‘Sessão da tarde’, tipo “Belfast” e “King Richard”, ambos medianos e açucarados ou até repetitivos plasticamente, mesmo que inicialmente bonitos, o que esvazia suas intenções. A coragem mesmo na categoria de roteiro original deveria advir pra “Licorice Pizza”, pelo valor dramatúrgico dado a seus vários easter eggs e narrativa musicada pela trilha sonora extremamente intertextual, porém é altamente improvável.

E, dos filmes medianos, “Coda” de fato se sobressai... É mais inovador que “Belfast”, e não se torna decepcionante como “O Beco do Pesadelo” (“Nightmare Alley”) do mexicano Guillermo Del Toro, outrora ganhador do Oscar de melhor filme e direção para “A Forma da Água”, numa nova adaptação do clássico noir de 1947 e que agora puxa camadas para o expressionismo alemão e a fantasia. Porém, o que era para ser um toque de fantástico e pinceladas de terror vai deslizando para fora da corda bamba quase como uma paródia, mais caricata do que a seriedade do livro e filme originais deveriam carregar, e que esvazia a qualidade do elenco estelar, contando com Bradley Cooper, Toni Colette e Willem Dafoe (estes dois últimos desperdiçados e sumidos em menos de um terço do filme), além da sempre excelente Cate Blanchett que se sobressai na decoração elegante de cenários e figurino art deco.

Por fim, mas não menos importante, “King Richard” de Reinaldo Marcus Green é um filme equivocado, apesar da inspiração nobre sobre a vida real das tenistas multipremiadas Venus e Serena Williams. Ao focar no excêntrico personagem do pai (defendido com dignidade por Will Smith), acaba suprimindo a personagem verídica gigante da mãe (aqui na pele da ótima Aunjanue Ellis, de “Território Lovecraft”); além de suprimir a história de uma das irmãs Williams, ao escolher focar na Venus e deixar Serena um pouco de lado (quase parece dizer que o filme vai ter uma seqüência, mas esperemos que não, pois a linguagem oferecida não parece render o suficiente pra se desdobrar em mais um filme).

Além de seu diretor diminuir as delicadas questões psicológicas do pai, cujo lado excêntrico que afastou até as filhas depois disso acabou perdendo a oportunidade de ampliar as diversas temporalidades no estreito recorte selecionado pra projeção. Sem falar que mesmo a boa tensão das cenas filmadas na quadra de tênis com extrema exatidão ao reconstruir momentos históricos também fica subaproveitada por ancorar apenas no maniqueísmo mais sentimental do melodrama... Sem falar que a narrativa em nenhum momento sequer tenta tridimensionalizar a representatividade e importância cultural das irmãs Williams na vida real (exceto na cena final com o público aguardando elas do lado de fora da quadra). Parecia estar mais interessado em contar como os bons valores da família venceram as tentações da ambição milionária mundial que seria jogada nelas a se manter verdadeiras a si mesmas do que em narrar uma boa história de jornada da heroína com todas as brechas e rachaduras que as tornariam ainda mais humanas e cheias de identificação.

Agora, finalmente, peguem seus bloquinhos e confiram abaixo as apostas da Fórum para as principais categorias:

Oscar 2022: com tapete vermelho a partir de 19h no canal E! Entertainment - canal 550 da Net/claro e premiação a partir de 21h na TNT - 151 ou 651 HD.

Melhor filme: favorito: Ataque dos Cães / zebra que vem crescendo: Coda: No Ritmo do coração

Melhor direção: Jane Campion por Ataque dos Cães - zebra seria o Spielberg por West Side Story

Melhor roteiro adaptado: o ataque dos cães perdeu favoritismo e irá ganhar Coda - No ritmo do coração - porque o filme já ganhou o sindicato de roteiristas

Melhor roteiro original: não olhe pra cima com algum favoritismo por ter ganhado o sindicato de roteiristas

Melhor ator: Will Smith por King Richard -- 100% certo de ganhar

Melhor atriz: categoria mais imprevisível da noite: Nicole Kidman até agora ganhou mais prêmios por Apresentando os Ricardos - mas diminuiu o favoritismo para Jessica Chastain por Os Olhos de Tammy Faye: mas a verdade é que a Olivia Colman por A Filha perdida, Penelope Cruz por Madres Paralelas e Kristen Stewart por Spencer mereciam muito mais.

Melhor ator coadjuvante: 100% certo de ganhar Troy Kotsur por Coda: No ritmo do coração

Melhor atriz coadjuvante: 100% certo de ganhar: Ariana DeBose por West Side Story

Melhor filme internacional: 100% certo de ganhar Drive my Car

Melhor animação: 100% certo de ganhar ENCANTO

MELHOR DOCUMENTÁRIO: 100% certo de ganhar FLEE / FUGA

Melhor canção original: Beyoncé com Be Alive com zebra para Billie Eilish por 007: No time to die.

Melhor trilha sonora: Duna e a zebra sendo Ataque dos Cães.

Melhor som: favorito: Duna, zebra: West side story.

Melhor direção de arte: Duna favorito. zebra: beco do pesadelo.

Melhor fotografia: favorito Ataque dos Cães, zebra Tragédia de MacBeth

Melhor maquiagem: Duna, zebra Os Olhos de Tammy Faye

Melhor figuro: favorito Duna – zebra: CRUELLA -- eu torço por Cruella

Melhor montagem: não olhe para cima perdeu favoritismo - zebra: duna

Melhores efeitos especiais: Duna. E zebra crescendo nas apostas é Homem-Aranha por Lobby e pelos bilhões que ganhou de bilheteria e ajudou a salvar as salas de cinema do circuito comercial

Melhor curta de animação: The Windshield Wiper e zebra é Robin Robin

Melhor curta-metragem de live action (carne e osso): The long goodbye e zebra On My Mind

Melhor curta-metragem em documentário: Three songs for Benazir – zebra: Lead Me Home

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.