“Tirou-se o manto de uma possível imparcialidade. É uma operação política”, diz líder do PT sobre Lava Jato

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Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, Afonso Florence (PT-BA) comentou o que considera uma articulação contra o ex-presidente Lula, o PT e as conquistas sociais implementadas no país nos últimos 13 anos Por Redação Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (4), o líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (BA), comentou a 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo o ex-presidente Lula, levado hoje de manhã para prestar depoimento na Polícia Federal com base em um mandado de condução coercitiva. Para Florence, a situação tem motivações ideológicas. “Em um ambiente de conflagração política nacional, esse depoimento vir após uma divulgação de um órgão da imprensa escrita, de um suposto delação que não está homologada, mais uma vez denuncia a concatenação entre a natureza política e a operação ilegal da lava jato, com a articulação golpista contra o ex-presidente Lula, o PT e as conquistas sociais obtidas pelo povo brasileiro”, disse aos jornalistas. O líder do PT destacou ainda que a condução obrigatória do ex-presidente pela polícia foi desnecessária porque ele já havia prestado esclarecimentos, por sucessivas vezes, e não haveria provas suficientes para embasar a denúncia. “Nós faremos a defesa jurídica e na política vamos esclarecer à população em geral, principalmente aos mais pobres, e estaremos em vigília para articular um conjunto de iniciativas para defender a democracia”, salientou. “Agora tem que ficar claro, tirou-se o manto de uma possível imparcialidade. É uma operação política”, concluiu. Foto: Gustavo Bezerra