Advogados de Temer, Dilma, Lula e Aécio articulam manifesto juntos para questionar justiça

Os debates se desenrolam em um grupo de WhatsApp intitulado “Prerrogativas”.

Brasília-DF 11-08-2015 Fotos Lula Marques/AGPT Presidenta Dilma durante cerimônia de anúncio do Programa de Investimento em Energia Elétrica
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Os debates se desenrolam em um grupo de WhatsApp intitulado “Prerrogativas”. Da Redação* O Painel, da Folha, informa que os advogados de Michel Temer (PMDB), Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Aécio Neves (PSDB) articulam o lançamento de um manifesto para questionar a atuação da Justiça e do Ministério Público. Os debates se desenrolam em um grupo de WhatsApp intitulado “Prerrogativas” — e a OAB é alvo frequente de críticas. Nas discussões, tratam da confecção de texto que prega o fim do que chamam de “Estado de exceção” e a “retomada do protagonismo da advocacia”. “O ‘pai’ do manifesto dos criminalistas é o ex-presidente Lula. A ideia, que antes se restringia a trocas de mensagens no grupo, ganhou força depois do ato de desagravo aos defensores do petista, em maio, em São Paulo. Os questionamentos à delação da JBS deram o impulso final na articulação. Alberto Toron, advogado de Aécio Neves e Dilma Rousseff, Cristiano Zanin, defensor de Lula, e Antonio Mariz de Oliveira, de Temer, estão na linha de frente da formulação do manifesto. Todos os políticos estão na Lava Jato e foram fortemente implicados na delação de Joesley e Wesley Batista. Outros criminalistas fazem parte do grupo que prepara o texto. Eles discutem criar um curso para debater o que seria ‘Estado de exceção’.” *Com informações do Painel, da Folha Foto: Lula Marques / AGPT