Gabrielli desmente Palocci sobre reunião com Lula e Dilma sobre sondas da Petrobras

O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, contesta, em nota, a carta do ex-ministro Antonio Palocci ao PT, em que ele pede sua desfiliação e aponta uma suposta reunião no Alvorada para tratar de propinas no caso das sondas para o pré-sal.

Ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli - Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados
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O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, contesta, em nota, a carta do ex-ministro Antonio Palocci ao PT, em que ele pede sua desfiliação e aponta uma suposta reunião no Alvorada para tratar de propinas no caso das sondas para o pré-sal. Da Redação O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, contesta, em nota, a carta do ex-ministro Antonio Palocci ao PT, em que ele pede sua desfiliação e aponta uma suposta reunião no Alvorada para tratar de propinas no caso das sondas para o pré-sal. "Nunca tive qualquer reunião com o Presidente Lula e Presidenta Dilma para discutir atos de corrupção relativas as sondas para o Pre Sal brasileiro", disse Gabrielli. Leia a nota na íntegra aqui. Nota do Gabrielli para a Globo Em relação a vergonhosa carta de Palocci que assume falsamente minha potencial concordância com suas posições:
  1. Nunca tive qualquer reunião com o Presidente Lula e Presidenta Dilma para discutir atos de corrupção relativas as sondas para o Pre Sal brasileiro.
  2. As reuniões que tive tratavam dos desafios de montar estas sondas no Brasil, que não as tinha feito anteriormente, buscando formas de organização empresarial e estruturas financeiras que as viabilizassem.
  3. Sabíamos que os desafios da implantação de uma nova indústria envolviam uma curva de aprendizagem que impossibilitaria a geração de qualquer excedente extraordinário nos fluxos de caixa previstos.
  4. Há uma confusão de datas nas falsas alegações de Palocci, uma vez que a pretensa reunião mencionada pelo delator teria ocorrido em 2010, mas os contratos das sondas só efetivamente foram assinados em 2011.
Foto: Laycer Tomaz/ Câmara dos Deputados