Presidente da UDR, Nabhan Garcia, critica Onyx Lorenzoni: “Já vi muito pavão virar espanador”

Preterido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir como Ministro da Agricultura, Garcia teria indicado o deputado Jerônimo Goergen (PP/RS) um dos líderes da bancada ruralista. A indicação, no entanto, teria sido vetada por Lorenzoni.

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Reportagem de Consuelo Dieguez, que foi ao ar nesta terça-feira (6) no site da Revista Piauí, mostra que parte dos ruralistas - capitaneados pelo presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia - declarou guerra ao futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "Já vi muito pavão virar espanador", disparou Garcia nesta semana em grupos de WhatsApp da UDR, tecendo críticas à "prepotência, arrogância e despreparo" de Lorenzoni. Leia também: Sobre Caixa 2 de Onyx, Moro disse: “Ele já admitiu e pediu desculpas” “Minha ponderação e recusa em entrar em confronto com alguém que está simplesmente avançando em terreno alheio e nem tampouco de sua competência e compromisso com nossa classe produtora rural, como o que fez o deputado Onyx Lorenzoni quando veio de forma deselegante e inapropriada à sua pessoa e cargo que assumirá apenas a partir de primeiro de janeiro, se é que assumirá mesmo, vir afirmar que o deputado Jerônimo Goergen não será o ministro da Agricultura, nome da indicação efetiva da base produtora de todo o Brasil, conforme compromisso público e explícito do nosso presidente agora eleito”, dizia parte da mensagem disparada. Preterido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir o posto de Ministro da Agricultura, Garcia teria indicado o deputado Jerônimo Goergen (PP/RS) um dos líderes da bancada ruralista no Congresso. A indicação, no entanto, teria sido vetada por Lorenzoni, o que, segundo a reportagem, teria acirrado os ânimos dos ruralistas ligados a Garcia. Contatado pela jornalista, o presidente da UDR teria ficado irritado com o vazamento das críticas que fez nos grupos de WhatsApp, mas reforçou as críticas a Lorenzoni. “Não cabe ao ministro da Casa Civil fazer ou barrar indicações. Isso é prerrogativa do presidente da República”, disse. ”O Lorenzoni extrapolou de suas funções.” Leia a reportagem na íntegra.