O MP pediu, em março de 2017, a anulação do plano de manejo e o afastamento do então secretário Salles, o que foi negado em primeira instância. Em segunda, um desembargador acatou o pedido do MP e anulou o plano, em um processo avaliado em mais de R$ 50 milhões. Salles pediu demissão e deixou o governo em agosto de 2017.
O futuro ministro de Bolsonaro também é alvo de um processo por improbidade administrativa, por violação aos princípios constitucionais da administração pública, e responde a um processo civil por danos ao erário.
De acordo com a promotora de Justiça Miriam Borges, em junho de 2017, Salles era suspeito de participar, no governo estadual, como interlocutor de interesses de empresas, tendo sido investigado em inquéritos policiais por enriquecimento ilícito e advocacia administrativa. Um dos processos penais foi trancado pela Justiça, por solicitação da defesa.
Salles é advogado e criador do movimento Endireita Brasil. Também virou notícia por incitar crimes contra a esquerda inúmeras vezes em suas redes sociais.Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba maisComunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 9 de dezembro de 2018