Eugênio Aragão: atentado contra Lula foi terrorismo e Bolsonaro não pode ser candidato

“Não se pode ter um monstro como ele como candidato. Acho que seu nome deveria ser impugnado, pois ele não tem a menor capacidade ou aptidão para o cargo”, diz ex-ministro sobre Bolsonaro

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[caption id="attachment_129494" align="alignnone" width="780"] Eugênio Aragão: "Esse segmento aposta na inviabilização do pleito, do diálogo democrático, inclusive o Temer, que talvez imagine que possa ficar no governo até 2020, mesmo que seja um presidente figurativo"- Foto: Lula Marques/Agência PT[/caption] Em entrevista ao editor da Fórum, Renato Rovai, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, foi contundente ao analisar os atentados contra a caravana do ex-presidente Lula, no Sul do país, e em relação à participação de Jair Bolsonaro no processo eleitoral. “Não se pode ter um monstro como ele como candidato. Acho que seu nome deveria ser impugnado. Ele não tem a menor capacidade ou aptidão para exercer esse cargo, pois é um moleque fascista. O pior é que ele é o maior beneficiado pela atual deterioração do quadro político nacional.” Aragão afirma que o fascismo mostra sua face sem disfarce, o que radicaliza o processo atual. “Esses atentados contra a caravana de Lula são demonstrações de terrorismo e pudemos observar muitos agentes políticos que, se não apoiaram expressamente, como a senadora Ana Amélia, lavaram suas mãos e demonstraram se regozijar com a violência. Essa senadora teve uma atitude criminosa, que deve ser avaliada pela Comissão de Ética. Eles estão brincando com fogo”, acrescentou. O ex-ministro da Justiça disse que a ala fascista está investindo na não realização da eleição este ano. “Esse segmento aposta na inviabilização do pleito, do diálogo democrático, inclusive o Michel Temer, que talvez imagine que possa ficar no governo até 2020, mesmo que seja um presidente figurativo. Tudo isso é extremamente perigoso”.