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O Tribunal Regional Eleitoral de SP (TRE-SP) julga nesta terça (8) um processo em que o governador João Doria (PSDB-SP) é acusado de gastos exuberantes com publicidade quando era prefeito da capital. Os promotores pedem que ele fique inelegível por oito anos.
De acordo com a denúncia, Doria desobedeceu à regra que diz que, em ano eleitoral, o administrador não pode gastar mais com propaganda do que a média dos três anos anteriores. No entanto, Doria teria gasto R$ 73 milhões, ou 122% mais, de acordo com critério adotado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “As campanhas extrapolaram o dever de informação e transparência” e foram “eivadas de promoção pessoal”, diz o Ministério Público.
A prefeitura desembolsou no período, por exemplo, R$ 19 milhões com prestação de contas e R$ 2,9 milhões com ações de combate ao mosquito da dengue. O prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) também foi incluído na ação, por ser o sucessor de Doria no cargo.
A defesa do governador diz que parte das despesas foi herdada de 2017. Além disso, algumas das publicidades teriam caráter obrigatório, por serem de esclarecimento à população de SP. Os advogados apresentaram à Justiça pesquisa que dizia que o índice de rejeição a Doria crescia entre os que viam a publicidade.
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