Governo Bolsonaro quer aplicar multa de até R$ 100 mil para quem não votar em eleição sindical

“Bolsonaro e o Paulo Guedes mentem à sociedade. Eles querem vender a ideia para o povo que o país não gera emprego porque o trabalhador tem direito demais, que a culpa é a carteira assinada, dos direitos e o Fundo de Garantia. E isso é uma grande mentira”, afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre

Foto: Alan White/Fotos Públicas
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Em mais um ataque à classe trabalhadora e à organização sindical, Jair Bolsonaro, além de cobrar o INSS de quem está desempregado, vai passar a punir quem não participa das eleições de sindicatos. A multa para quem não votar nos pleitos trabalhistas varia de R$ 1 mil a inacreditáveis R$ 100 mil. O valor da aplicação da multa irá variar dependendo do porte da empresa. Essas ações fazem parte da Medida Provisória do programa "Emprego Verde e Amarelo" que foi criado, segundo o governo, para estimular vagas de trabalho no país. No entanto, a realidade não é bem essa. Protesto Sindicalistas da CUT e demais centrais – CTB, Força Sindical, Nova Central, Intersindical e CSP-Conlutas – foram ao centro de São Paulo, nesta quarta-feira (13) para denunciar à população os chamados pacotes de maldades de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Bolsonaro e o Paulo Guedes mentem à sociedade. Eles querem vender a ideia para o povo que o país não gera emprego porque o trabalhador tem direito demais, que a culpa é a carteira assinada, dos direitos e o Fundo de Garantia. E isso é uma grande mentira”, afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre, se referindo ao programa "Emprego Verde e Amarelo".