Joaquim Levy pede demissão do BNDES e abre nova crise no governo Bolsonaro

Ao renunciar, Levy se antecipa a um processo de fritura que começou neste sábado (15), quando Bolsonaro disse que estava "por aqui", colocando "a cabeça" do economista a prêmio

Paulo Guedes empossa o presidente do BNDES, Joaquim Levy, observado por Bolsonaro (Reprodução)
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O economista Joaquim Levy renunciou à presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste domingo (16), abrindo nova frente de crise no governo Jair Bolsonaro. As informações são da Folha de S.Paulo. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo “Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda. Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas”, disse Levy. Ao renunciar, Levy se antecipa a um processo de fritura que começou neste sábado (15), quando Bolsonaro disse que estava "por aqui", colocando "a cabeça" do economista a prêmio. O estopim, segundo Bolsonaro, foi a indicação de Marcos Barbosa Pinto - que atuou no governo Dilma Rousseff (PT) - para a diretoria de Mercado de Capitais do banco. Leia  a íntegra da mensagem Solicitei ao ministro da Economia Paulo Guedes meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda. Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas. Agradeço também, por oportuno, a lealdade, dedicação e determinação da minha diretoria. E, especialmente, agradeço aos inúmeros funcionários do BNDES, que têm colaborado com energia e seriedade para transformar o banco, possibilitando que ele responda plenamente aos novos desafios do financiamento do desenvolvimento, atendendo às muitas necessidades da nossa população e confirmando sua vocação e longa tradição de excelência e responsabilidade. Joaquim Levy