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Em resposta aos artigos publicados por jornalistas da Folha de S.Paulo, comentando sobre as contratações e patrocínios descomunais da Unimed a palestras do procurador Deltan Dallagnol, com um ticket médio de R$ 32 mil, a empresa disse que a escolha pelo magistrado passou pelo crivo "de sua rigorosa estrutura de Compliance".
"Todas as contratações foram efetuadas em conformidade com a legislação vigente, dentro dos mais estritos procedimentos de boa governança e passaram pelo crivo de sua rigorosa estrutura de Compliance", disse em nota.
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Com relação aos patrocínios, a Unimed alegou que todos seguem a "Diretriz Nacional do Sistema Unimed", "estabelecida para eventos, com avaliação responsável e priorizando temas essenciais para as comunidades nas quais as Unimeds estão inseridas", completou.
Uma das empresas que mais contratou o procurador do MPF foi a Unimed, de planos de saúde, setor citado por delatores na Lava Jato, mas poupado pelo Ministério Público. Com as empreiteiras em baixa nas eleições de 2014, os planos de saúde protagonizaram um grande crescimento no financiamento eleitoral, principalmente a partidos e candidatos de oposição ao PT. Segundo reportagem de André Barrocal, da Carta Capital, Delcídio Amaral (ex-senador), Nelson José de Mello (ex-diretor do laboratório Hypermarcas) e Flavio Calazans de Freitas (ex-dono do Hypermarcas) citaram empresas de planos de saúde em suas delações.
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