Nesta segunda-feira (28), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ao Twitter para se solidarizar com a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), devido a fala desrespeitosa de Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a tortura que ela sofreu.
O atual titular do Planalto disse, nesta segunda-feira (28), a apoiadores: “Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo”.
FHC escreveu:
“Minha solidariedade à ex Pr Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-se ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”.
Os internautas não perdoaram e lembraram, nos comentários, que Bolsonaro já tinha brincado e desrespeitado a tortura de Dilma na votação do impeachment.
Outras personalidades
Outras personalidades da política também se solidarizaram com Dilma.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) disse que ela foi mais uma vez “vítima de agressões do facínora que ocupa a presidência do Brasil”.
Ex-senador e agora vereador em São Paulo, Eduardo Suplicy (PT) também expressou sua solidariedade e disse que Bolsonaro “tem repetidamente demonstrado desrespeito à memória de pessoas torturadas”.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) escreveu que Dilma foi “alvo da ignorância e da falta de humanidade das palavras proferidas por Bolsonaro sobre a violência que a ex-presidenta sofreu”.
Já a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou: “Negar que a presidenta Dilma foi torturada é fraudar a história e desrespeitar a dor de milhares de brasileiros e suas famílias”.