Bradesco tem lucro de R$ 25,8 bi no primeiro ano de Guedes e Bolsonaro no governo

Com mais de R$ 604 bilhões em empréstimos, uma alta de 13,8% em relação ao ano anterior, o Bradesco anunciou expansão de 20% em 2019. Presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, atuou como garoto-propaganda das reformas do governo em Nova York

Octavio Lazari, presidente do Bradesco (Reprodução)
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O banco Bradesco anunciou que teve um lucro de R$ 25,8 bilhões em 2019, primeiro ano de condução da política econômica por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. O montante fez com que o banco crescesse 20% no ano. Somente no quarto trimestre de 2019, o Bradesco anunciou que teve um lucro recorrente de R$ 6,645 bilhões, com alta de 14,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado foi puxado principalmente pelos empréstimos, que no quarto trimestre chegou ao valor de R$ 604,9 bilhões, uma alta de 13,8% em relação ao ano anterior. As empresas foram as que mais recorreram aos empréstimos do banco, com alta de 10,7% no ano, com grandes empresas (+10,9%) pegando mais crédito do que as micro, pequenas e médias (+10,0%). Garoto-propaganda Entusiasta do governo Jair Bolsonaro, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, fez papel de garoto-propaganda das reformas neoliberais impostas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento com mil agentes do sistema financeiro em Nova York, nos Estados Unidos. “Além da estabilidade monetária e da redução da volatilidade, ganhos que vieram para ficar, voltamos a crescer, e reformas importantes estão sendo implementadas”, disse ele na época. O Bradesco foi o primeiro banco a comemorar a eleição de Bolsonaro. “A partir deste cenário, nos sentimos revigorados para dar início a um novo ciclo de reformas estruturais no sentido de modernização do Brasil”, afirmou Lazari Junior em nota emitida no dia 28 de outubro passado.
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