O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), conhecido como Paulinho da Força, foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 2 meses de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional e pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Paulinho é presidente do Solidariedade, partido que integra a nova base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), conhecida como Centrão. Paulinho da Força foi acusado de envolvimento em desvio de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A condenação é superior a 8 anos, portanto, o Código Penal define que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
A defesa do deputado nega que ele tenha cometido crime e informou que vai recorrer da decisão ao plenário do Supremo.
Segundo o advogado do deputado, Marcelo Leal, foram apresentadas provas de que houve prestação de serviço, com mais de 1,2 mil e-mails, auditorias e depoimentos. A defesa alega que Paulinho da Força foi vítima de tráfico de influência.
"A defesa respeita a decisão do STF e recebe com serenidade diante da confiança de que o recurso será admitido”, afirmou Leal.
Com informações do G1