Bolsonarista, deputada arma barraco em prévias do PSDB e acusa Doria de compra de voto; veja vídeo

Integrante da ala bolsonarista do PSDB, Mara Rocha (AC) gritou que foi impedida de votar após recusar oferta em dinheiro para escolher Doria nas prévias tucanas. "Eu vou votar, senão vou jogar merda no ventilador"

Mara Rocha (PSDB-AC) arma barraco em prévias do PSDB e no santinho com Jair Bolsonaro (Montagem)
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Uma das mais radicais parlamentares da ala bolsonarista do PSDB, a deputada Mara Rocha (PSDB-AC) armou um barraco nas prévias tucanas e acusou o governador de São Paulo, João Doria, de tentativa de comprar seu voto nas prévias da sigla para escolher seu pré-candidato à Presidência, que ocorrem neste domingo (21).

A deputada afirmou que como se recusou a vender o voto para Doria estaria sendo impedida de votar.

"Eu tenho mensagens aqui. Se não me deixarem votar, eu vou dizer quem me ofereceu dinheiro para eu votar no Doria. Eu vou votar, senão vou jogar merda no ventilador", afirmou, aos gritos.

Com ânimos acirrados, a deputada ainda bateu boca com o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.

https://twitter.com/PreviasPsdb/status/1462463317910462469

Suposta invasão hacker teria impedido 26 mil de votar

As prévias tucanas abertas às 8h deste domingo estão sendo marcadas por uma grande confusão. Filiados reclamam de falhas e lentidão no aplicativo e cerca de 26 mil deles não teriam conseguido votar. O aplicativo chegou a travar, impedindo a votação.

Dos 44.700 eleitores aptos à votar. Somente 2.600 conseguiram efetivar o voto antes da queda do aplicativo, por volta das 08h30

O diretório paulista, que é contralado pelo grupo de Doria, pediu providências para que o sistema de votação fosse retomado o mais brevemente possível, evitando assim um "prejuízo enorme para o filiado exercer o seu direito ao voto.

O Diretório do PSDB do Rio Grande do Sul ligado ao governador Eduardo Leite solicitou à Executiva Estadual do partido a realização de uma reunião extraordinária “a fim de avaliar as condições e a evolução da votação, e decidir as providências a serem adotadas para garantir a legitimidade do processo eleitoral, tendo em vista os conhecidos problemas do aplicativo”.

Aliados de Doria culpam Leite pelos problemas no sistema. A ferramenta foi desenvolvida pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) e foi auditada pela empresa de segurança cibernética Kryptus.