Em prisão domiciliar, Sara Winter muda discurso sobre Bolsonaro: "Nunca mais vão me ver gritando 'mito'"

"Decidi me aposentar", confessou a extremista, que hoje é monitorada com tornozeleira eletrônica

Sara Winter (Reprodução)
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A extremista Sara “Winter” Geromini, presa em regime domiciliar após ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mudar seu discurso sobre o presidente Jair Bolsonaro - a quem antes era fiel apoiadora.

"Decidi me aposentar. Nunca mais vocês vão me ver gritando ‘mito’, ‘mito’. Hoje morreria de vergonha de fazer isso”, disse a extremista, em entrevista à revista Veja.

“Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de uma maneira diferente", completou.

Segundo a revista, Sara reconhece, no entanto, que ameaçar os ministros do STF foi um erro. Nas redes sociais, ela chegou a afirmar que “infernizaria” a vida deles e disse que “trocaria socos” com os mesmos.

Além das ameaças nas redes sociais, Sara também mobilizou protestos em Brasília pedindo o fechamento do STF. Em uma deles, extremistas compareceram usando máscaras brancas, roupas negras e empunhando tochas. Em outro, lançaram fogos de artifício contra o prédio da Corte.

Pouco tempo depois, ela foi presa preventivamente acusada de violar a Lei de Segurança Nacional. Hoje, Sara é monitorada com uma tornozeleira eletrônica e não pode sair de casa.

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