1º de Maio Unitário reunirá Lula, Ciro, Marina, FHC, Boulos e outros contra Bolsonaro

Centrais reivindicam democracia, emprego, vacina para todos e auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia

Foto: Ricardo Stucker
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Pelo segundo ano seguido, as centrais sindicais vão realizar o ato do Dia Internacional do Trabalhador no formato virtual. O tema será, neste momento em que o Brasil ultrapassa 380 mil mortes por Covid-19: “1° de Maio pela Vida – Democracia, Emprego e Vacina para Todos”. Entre as pautas está a luta das centrais sindicais pelo auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

Quase como uma grande frente ampla, o ato terá a participação dos ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco,  Rodrigo Maia, Ciro Gomes, o governador João Dória (SP), o governador Flávio Dino (MA), Marina Silva, Guilherme Boulos, Manuela d’Ávila, entre outros  parlamentares e lideranças partidárias e de movimentos sociais, além de entidades sindicais internacionais e representantes de diferentes religiões, também participarão do 1º de Maio organizado pelas centrais sindicais.

O ato, que tem previsão de três horas de duração, é organizado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública. O 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais será transmitido, a partir das 14 horas, pela TVT – TV dos Trabalhadores, além dos canais no Youtube e redes sociais do movimento sindical.

Entre as falas dos políticos se apresentarão Elza Soares, Chico César, Tereza Cristina, Delacruz, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Aíla, Bia Ferreira e Doralyce, Fábio Assunção, Osmar Prado, entre outros ainda em confirmação.

A unidade das centrais e a pluralidade da representação política no ato é destacada pelo presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Antonio Neto. “As centrais sindicais estão unidas na luta pela vacinação, emprego, democracia e o auxílio emergencial de R$ 600. Nosso lema é vacina do braço e comida no prato. A pluralidade que vamos reunir no ato é o caminho para vencermos o atraso e a tragédia do desgoverno Bolsonaro. Unidade pela vida. Unidade pelo Brasil!”, afirma Neto.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressalta a importância do ato unitário neste momento grave sanitário, resultado de descaso do governo federal, e problemas na economia, como aumento do desemprego e da renda dos trabalhadores. “Estamos na luta por um auxílio emergencial de R$ 600, vacina para todos e a retomada da economia”, afirma o líder sindical.

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