Mais uma pesquisa confirma: Lula é o único candidato que venceria Bolsonaro no segundo turno em 2022

Levantamento XP/Ipespe mostra Lula e Bolsonaro empatados na liderança no primeiro turno e aponta vitória do petista no segundo

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Um dia após pesquisa do Atlas Político mostrar que Lula (PT) seria o único candidato que venceria Jair Bolsonaro em um segundo turno da eleição presidencial, caso o pleito fosse hoje, novo levantamento, da XP/Ipespe, divulgado nesta terça-feira (11), aponta o mesmo cenário: de todos os virtuais candidatos, o petista é o único que aparece à frente do atual presidente em uma eventual segunda volta da eleição.

Na simulação de primeiro turno, Lula e Bolsonaro aparecem empatados na liderança com 29% das intenções de voto cada. Na sequência, bem distante de ambos, estão o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sérgio Moro, com 9% e 8%, respectivamente.

O terceiro bloco é composto pelo apresentador Luciano Huck, que tem 5%, pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), que figura 3%, e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com os mesmos 3%. Guilherme Boulos (PSOL) tem 2% das intenções de voto. De todos os entrevistados, 14% não sabem ainda em quem vão votar ou não quiseram responder.

Segundo turno

Já em um eventual segundo turno, Lula venceria Bolsonaro com 42%, contra 40% do atual presidente. Todos os outros demais virtuais candidatos ficariam numericamente abaixo do ex-militar caso o pleito fosse hoje.

Confira.

Lula (42%) x Bolsonaro (40%)

Ciro Gomes (38%) x Bolsonaro (39%)

Sérgio Moro (30%) x Bolsonaro (32%)

Luciano Huck (34%) x Bolsonaro (38%)

Guilherme Boulos (31%) x Bolsonaro (40%)

João Doria (31%) x Bolsonaro (40%)

O levantamento XP/Ipespe contou com 1.000 entrevistas feitas em todo o país entre os dias 4 e 7 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

49% avaliam governo Bolsonaro como ruim ou péssimo

A pesquisa também mediu o índice de aprovação do governo Bolsonaro. O número daqueles que consideram o governo como ruim ou péssimo oscilou de 48% em abril para 49% em maio. Já o índice de ótimo e bom foi de 27% para 29%.

A oscilação no índice de percepção positiva e negativa pode ser explicada pela queda no número daqueles que consideram o governo regular, que foi de e 24% para 20% no período.

Já o percentual dos que desaprovam a maneira como Bolsonaro administra o país caiu de 60% para 58%, ante oscilação de 33% para 35% daqueles que consideram correta a forma como o presidente governa.