O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, disse nesta quarta-feira (19) durante depoimento à CPI do Genocídio, que teve "medo" de estar prevaricando durante sua atuação na pasta por, segundo ele, ter feito "demais" com relação ao Amazonas.
"Fiquei com medo de estar prevaricando e fazendo demais", disse Pazuello ao dizer que levou assessores a Manaus para montar um gabinete de acompanhamento.
A declaração foi feita após o ex-ministro ser criticado por não ter garantido cilindros de oxigênio para a capital do Amazonas.
Segundo o artigo 349 do Código Penal, prevaricação consiste em: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa.
Durante depoimento, Pazuello foi acusado de mentir em mais de uma oportunidade à CPI. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) apresentou diversos documentos que desmontaram a narrativa sustentada pelo ex-ministro.
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