A CPI do Genocídio decidiu pedir a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard após ele ignorar a notificações de convocação feitas pela comissão. Wizard é apontado como um dos integrantes do chamado "gabinete paralelo" que orientou o presidente Jair Bolsonaro a seguir rumos anticientíficos.
Em entrevista à jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, informou que "o paradeiro de Wizard é desconhecido e incerto. Ele sumiu". Esse sumiço levou ao pedido de condução coercitiva.
Há a possibilidade de Wizard ter ido aos Estados Unidos para evitar o depoimento. "Se estiver no exterior mesmo, a PF vai esperá-lo no aeroporto", declarou Randolfe à CNN.
O depoimento de Wizard está previsto para a próxima semana. O empresário é um dos alvos da quebras de sigilo determinadas nesta quarta-feira (10).