Isentões, como Luciano Huck, levaram Bolsonaro à presidência e Brasil às trevas

Adepto da tese "uma escolha muito díficil", Huck foi lembrado que à época disse que "as pessoas têm chance de amadurecer" ao se referir à Bolsonaro

Luciano Huck com os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz em evento nos EUA (Foto: Romério Cunha/VPR)
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Em entrevista ao programa de Pedro Bial na noite desta terça-feira (15), Luciano Huck fez a egípcia e, em tom de revelação, disse que votou em branco em 2018 por não se sentir representado pelo professor Fernando Haddad e nem pelo genocida Jair Bolsonaro.

Adepto da tese "uma escolha muito díficil", Huck foi lembrado que à época disse que "as pessoas têm chance de amadurecer" ao se referir à Bolsonaro.

Deixando a centro-direita ainda mais desesperada para 2018 ao trocar a candidatura pela polpuda vaga de Faustão nas tardes da Globo, Huck insiste em se eximir da responsabilidade de ter colocado um genocida no poder, assim como muitos que seguiram o candidato que, derrotado no primeiro turno, resolveu passear pela Europa.

Homem público e influente sobre milhões de pessoas que assistem a seu programa na Globo, Huck é responsável, sim, por ter jogado o Brasil às trevas.

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Apresentação: Plínio Teodoro