Eleito com o apoio de Jair Bolsonaro para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) virou alvo de críticas nas redes sociais após passar pano para a nota intimidatória das Forças Armadas e do Ministério da Defesa, que ataca o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI do Genocídio, distorcendo uma declaração dele na sessão que resultou na prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.
No Twitter, o termo "frouxo" amanheceu nesta quinta-feira (8) entre as palavras mais comentadadas na rede social. Na noite desta quarta-feira (7), Pacheco fez um discurso pedindo respeito às Froças Armadas e “pacificação e reflexão” aos senadores.
"Vossa Excelência não se referiu à intimidação que foi feita pelas Forças Armadas. Vossa Excelência, como presidente do Senado, deveria dizer isso no seu discurso. Deveria dizer: 'Eu não aceito que se intimide um senador da República'. Era isso que eu esperava de Vossa Excelência", disse Omar Aziz ao presidente da casa ainda durante a sessão.
"O @OmarAzizSenador dizendo basicamente o que todo brasileiro deveria saber: Rodrigo Pacheco (@rpsenador) é um frouxo", tuitou o jornalista Rômulo Costa.
"Militares estão passando vergonha, grudados no governo genocida e corrupto, aí fazem ameaças a moda Bozo. O frouxo, covarde presidente do senado tranca o perfil , deve ser por estar recebendo muitos elogios. Defenda o Senado e a democracia, Sr Rodrigo Pacheco, seja homem", tuitou Vera Araújo.
Bolsonaristas
Antes de ser criticado pela postura diante da nota das Forças Armadas, Pacheco também apanhou de bolsonaristas, que pediam nas redes que o presidente do Senado revogasse a prisão de Dias.
"o @pr_senado rodrigo pacheco (@rpsenador) é um frouxo, não irá revogar a prisão, até já tomou uma enquadrada do Omar Aziz. Pacheco atende as ordens do PCCHINÊS, pois já recebe 'china in box' mensal", tuitou o perfil @PauloMFGARCIA.
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