Blindagem: Pacheco defende que Bolsonaro "chegue até o fim do mandato"

Enquanto partidos se articulam pelo impeachment, presidente do Senado diz que "precisamos" que o mandato vá até 2022

Jair Bolsonaro e Rodrigo Pacheco | Foto: Marcos Corrêa/PR
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deu mais uma mostra de que não está disposto a apoiar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em declaração dada à imprensa nesta quarta-feira (15), ele defendeu que o mandato de Bolsonaro vá até o fim.

"Considero que o Brasil, neste instante, com os problemas que nós temos, não precisa de candidatos a Presidência da República. Nós precisamos é do presidente da República que foi eleito, que chegue até o fim do mandato de 2022 com a colaboração de todos por um interesse comum", disse, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo. 

A declaração acontece um dia depois de Pacheco devolver MP pró-fake news apresentada por Bolsonaro.

Nesta quarta, partidos de oposição e legendas favoráveis ao impeachment decidiram criar um comitê para articular ações. A mobilização surge em resposta aos ataques antidemocráticos cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro nos atos do 7 de setembro. Pacheco, inclusive, teve uma reação bastante tímida diante dos atos.

PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, que integram o grupo, buscam apoio de outros partidos. Entre eles estão PSDB, MDB, o DEM de Pacheco e o PSD, para onde o senador deve migrar.