CPI: Aziz e ministro de Bolsonaro batem boca no Twitter

Wagner Rosário deve prestar depoimento à comissão na próxima semana

Omar Aziz e Wagner Rosário | Montagem
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O presidente da CPI do Genocídio, Omar Aziz (PSD-AM), e o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) do governo Jair Bolsonaro, Wagner Rosário, bateram boca pelas redes sociais nesta quarta-feira (15) após sessão da comissão parlamentar.

Rosário ficou irritado com menção a ele feita por Aziz na CPI e atacou o senador no Twitter. "Senador Omar Aziz, calúnia é crime!!! A autoridade antecipar atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação também é crime!!! Aguardando ansiosamente sua convocação", tuitou.

Aziz, então, respondeu: "Prevaricação também é crime".

O ministro deve ser convocado pela CPI para depôr na próxima semana, que deve ser a última dos trabalhos da comissão. Nesta quarta, ele foi assunto na comissão enquanto os senadores falavam de operações da CGU.

Wagner Rosário foi assunto na CPI

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou que o depoimento do ministro, já aprovado, fosse colhido antes de acabar a CPI. Girão lembrou que a CGU acompanhou esquemas de corrupção investigados pela CPI e não teria se manifestado.

Após a ponderação do senador, o presidente da CPI reagiu. "Então, o Wagner Rosário é um prevaricador. Tem que vir mesmo aqui, porque como é que ele sabia que o Roberto Dias estava operando dentro do ministério e não tomou providência? O Sr. Wagner Rosário tem que explicar não são as operações que ele fez, não, é a omissão dele em relação ao Governo Federal. Tem que vir, mas não tem que vir aqui pra jogar pra torcida, não. Ele vai jogar aqui no nosso campo. E o Wagner Rosário, que tinha acesso a essas mensagens desde 27 de outubro, é um prevaricador", afirmou.

"Renan Calheiros, tem que colocar isso no relatório, porque a função de um servidor público em fazer a sua função não é favor, é obrigação", pediu.

Aziz disse ainda que o ministro é um "cara de pau" por não ter atuado quando foi cobrado pela CPI.