O derretimento da popularidade de Jair Bolsonaro (Sem partido) revelado pela pesquisa Datafolha acontece em nichos eleitorais cruciais para sua vitória em 2018, como os evangélicos, que dividem boa parte da agenda do atual presidente com os militares.
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Segundo o levantamento, a hegemonia de Bolsonaro nos templos pentecostais e neopentencostais chegou ao fim.
Nesse recorte, que soma 26% da população, Lula tem 34% contra 38% do atual presidente, situação de empare técnico no limite da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos.
A pesquisa mostra ainda que a popularidade de Bolsonaro entre evangélicos teve uma erosão de 11 pontos porcentuais desde janeiro, caindo de 40% para 29% na pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16).
Atualmente, Bolsonaro é reprovado por 41% dos eleitores que se declaram evangélicos.
Um dos principais fatores da queda recente da popularidade de Bolsonaro entre os evangélicos é o apoio do presidente ao Projeto de Lei para legalizar cassinos e jogos de azar no Brasil.
Apoiadores contumazes do governo, Silas Malafaia e o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) já sinalizaram que podem abandonar Bolsonaro, caso o projeto seja aprovado e sancionado.