“Lula está melhor do que jamais esteve”, diz Marcos Coimbra em Webinário Fórum

O presidente do Instituto Vox Populi foi o primeiro participante do Webinário Fórum. Em fevereiro, será a vez da filósofa Marcia Tiburi; saiba como participar

Marcos Coimbra (Foto: Reprodução/YouTube Fórum)
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O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, afirmou que o ex-presidente Lula (PT) “está melhor do que jamais esteve”, no que se refere à liderança do petista em todas as pesquisas eleitorais.

Coimbra participou do primeiro da série de Webinários Fórum, que são mensais e gratuitos para sócios e membros da Revista Fórum (veja como assinar aqui). Quem perdeu, pode assistir à aula gravada. Envie um e-mail para [email protected] para obter o link.

Em fevereiro, o webinário será com a filósofa e escritora Marcia Tiburi. Inscreva-se aqui. Os webinários são mais uma vantagem para os apoiadores da Revista Fórum. Caso ainda não apoie, clique aqui.

Coimbra relatou, no webinário que aconteceu nesta segunda-feira (24), que Lula recebeu 32% das intenções de voto, no levantamento espontâneo da última pesquisa Datafolha, realizada em dezembro.

“Lula tem hoje número maior na espontânea do que em qualquer eleição presidencial que ele já ganhou. Ele recebeu mais intenções de voto, faltando nove meses para a eleição, do que em 2002 e 2006, no mesmo período”, disse.

De acordo com o sociólogo, se o ex-presidente venceu quando tinha 15% ou 20% na espontânea em outras disputas, agora que recebeu mais de 30% sugere que ele tem ótimas chances de ser eleito em outubro.

“Além de Lula estar melhor do que jamais esteve, o eleitorado de esquerda e de centro-esquerda está mais coeso, mais disposto a exercer suas preferências e participar da eleição. Ou seja, o eleitorado está mais mobilizado”, explicou.

Mau uso da tecnologia por Bolsonaro e sua milícia digital em 2018 não vai se repetir em 2022

Coimbra ressaltou, também, que o mau uso da tecnologia protagonizado por Jair Bolsonaro (PL) e sua milícia digital nas eleições de 2018 não deverá ocorrer em 2022.

“Não dá para repetir, simplesmente porque o Judiciário, o Ministério Público a imprensa, já conhecem a estratégia tecnológica da desinformação utilizada na última eleição. E só funcionou em 2018 porque o Fernando Haddad não era muito conhecido pelo eleitor. Se fosse o Lula, não adiantaria inventar mentiras sobre ele, pois todos já o conhecem”, avaliou o sociólogo.